Fonte: http://www.cooperativadeteatro.com.br/2010/?p=1930
Calil e Lembo devem comparecer à Câmara Municipal
3 de novembro de 2010
Texto e fotos por Alessandra Perrechil
Durante a Assembleia realizada pelos Movimentos de Teatro de Grupo de SP e da Mobilização Dança no dia 03/11, na Câmara Municipal, foram confirmadas pelo gabinete do vereador José Américo as presenças do Secretário Municipal de Cultura de São Paulo, Carlos Augusto Calil, e do Secretário Municipal dos Negócios Jurídicos, Cláudio Lembo, quarta-feira que vem, dia 10 de novembro, na Câmara Municipal. Os dois Secretários foram convocados a comparecer frente à Comissão de Políticas Públicas da Câmara para prestarem esclarecimentos à respeito do Decreto Municipal nº 51.300 (conheça o decreto aqui). Este, além de distorcer a letra e o espírito da Lei de Fomento ao Teatro e à Dança, e do programa VAI, também passa por cima do poder Legislativo, já que o Executivo estaria realizando alterações significativas em leis já aprovadas pela Câmara (veja mais detalhes aqui).
Com isso, os Movimentos estão novamente convocando a classe artística em peso a comparecer dia 10/11, às 13h, na Câmara Municipal, a fim de realizar uma pressão política para derrubar de vez com esse decreto. Pede-se aos artistas que, nesse dia, levem máscaras, apitos, tambores, instrumentos sonoros, mega-fones, e caixas de som com amplificador.
Na Assembleia do dia 03, também ficou decidido que seria formada uma comissão de articulação política, para conversar com os vereadores e pressionar a casa a tomar providências à respeito desse decreto. Outra comissão, de assuntos jurídicos, irá estudar todos os editais da Leis de Fomento existentes até então para analisar os itens modificados ao longo da história. Além disso, um manifesto também está sendo preparado para ser divulgado para toda sociedade. Como dia 02 de novembro foi feriado, haviam poucos vereadores na casa. Passaram pela Assembleia os vereadores Roberto Tripoli (PV) e Jamil Murad (PCdoB).
Ainda marcaram presença na reunião músicos de rua, que relataram estarem sendo impedidos de trabalhar em espaços públicos, além de sofrerem perseguições, inclusive com ameaças de terem seus instrumentos musicais apreendidos. O Movimento de Teatro de Rua havia sofrido repressão semelhante esse ano (leia mais sobre aqui).
Sobre o assunto, leia também: http://www.cooperativadeteatro.com.br/2010/?p=1883
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