terça-feira, 30 de junho de 2009

Pina Bausch vira estrela!!

Coreógrafa e bailarina alemã Pina Bausch faleceu aos 68 anos

"Em todo o caso, para mim, o que é mais importante é a vida. O queimporta é partilharmos o que estamos a sentir, aquilo de que temosmedo, o que desejamos. Isto é o mais importante. Não tanto no sentidoprivado, pessoal, individual, mas sim no de todos nós, no sentidocolectivo. Se cada um for ao fundo dos seus sentimentos, acredito quehá uma linguagem que todos partilhamos, que todos falamos e na qualtodos nos entendemos e nos encontramos. É dança, é movimento, mas étambém tudo o que nos ajuda a expressar melhor aquilo que nos move."

Pina Baush

Fonte da matéria a seguir:
http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5gJkjpqw15aEOAqIosogLpBvHOa0Q

BERLIM, Alemanha (AFP) — A bailarina alemã Pina Bausch, que morreu nesta terça-feira aos 68 anos em consequência de um câncer, é considerada não apenas a maior figura da dança expressionita alemã, como também uma das principais coreógrafas contemporâneas.

"Pina Bausch faleceu na manhã desta terça-feira no hospital, uma morte repentina e rápida, cinco dias depois de ter um câncer diagnosticado", anunciou a porta-voz do Tanztheater, Ursula Popp.

"No domingo passado ainda estava no palco, junto com a companhia, na ópera de Wuppertal", completou.

Segundo Popp, ela havia sido internada no hospital para exames queixando-se de fadiga intensa, e "não saiu mais".

Pina Baush, cujo verdadeiro nome era Josephine Baush, nasceu em Solingen, na Renânia do Norte, Vestfália (oeste), no dia 27 de julho de 1940. Cresceu no pequeno hotel restaurante de seus pais.

Aos 14 anos, entrou na escola de Folkwang, em Essen (oeste), sob a direção do coreógrafo Kurt Jooss, um dos fundadores da "Ausdruckstanz", que combina o movimento, a música e elementos da arte dramática. Recebeu seu diploma em 1958.

Entre 1959 e 1962, continuou sua formação na Juilliard School of Music de Nova York com prestigiados professores como Anthony Tudor, José Limón e Mary Hinkson. Pina Baush foi logo contratada pelo New American Ballet e pela Metropolitan Opera de Nova York.

Ao voltar dos Estados Unidos, entrou para o novo balé Folkwang, no qual assinou sua primeira coreografia, "Fragmento", baseada em uma música do compositor húngaro Bela Bartok, em 1968.

Um ano depois, foi nomeada diretora artística, mas manteve seu trabalho como coreógrafa e bailarina.

Desde 1973, Pina Bausch dirigia no vale industrial do Ruhr a companhia de balé Tantztheater Wuppertal, que alcançou enorme sucesso internacional.

Era convidada regularmente para apresentações no estrangeiro. Há 30 anos, era a estrela das temporadas do Théâtre de la Ville de Paris, onde se os ingressos se esgotavam cada vez que o Tanztheater Wuppertal aparecia na programação.

Em 1998, Pina Bausch organizou pela primeira vez uma "Festa em Wuppertal", com amigos e artistas de todo o mundo para celebrar os 25 anos de sua companhia.

Paralelamente a seu trabalho criativo, Pina Bausch interpretou um papel no filme do diretor italiano Federico Fellini "E la nave va", em 1982, repetindo a experiência no longa-metragem do diretor espanhol Pedro Almodóvar "Fale com ela", de 2001.

Pina Bausch também trabalhou como diretora no cinema, no filme "A queixa da imperatriz", de 1990.

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