Os três textos que publicamos sobre o que está acontecendo em Santos ...
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Manifesto do Festival Santista de Teatro 02/09/2014
Em resposta ao posicionamento da administração municipal veiculado nos meios de comunicação do dia 1º de setembro, nós do Movimento Teatral da Baixada Santista, realizadores do FESTA, tornamos publicas as contradições explícitas no processo de realização deste festival.
O FESTA (Festival Santista de Teatro) - festival de teatro mais antigo do país, criado em 1958 por Patricia Galvão e historicamente realizado pelo Movimento Teatral - enfrenta uma serie de dificuldades para realizar sua edição neste ano, por conta da administração municipal. No dia 25 de agosto, fomos informados pelo senhor Secretário de Cultura que a verba do orçamento da Secretaria destinada ao Festival foi direcionada ao pagamento de outros eventos, tais como Festa Inverno e tendas de verão, restando ao FESTA apenas 4 mil reais (acompanhado de um pedido para não se levar a público tal situação).
Somado a isso, tínhamos uma emenda parlamentar do deputado Estadual Luciano Batista encaminhado à realização do FESTA 56 (processo este todo documentado), cuja verba foi redirecionada - sem conhecimento do Movimento – para realização de um outro evento da própria Secretaria.
Após mobilização da classe artística, mediante tais fatos, nos foi oferecida, há 2 semanas da realização do Festival a quantia de 50 mil reais. No entanto, já não havia mais tempo hábil para prosseguir com o cronograma planejado (pela inviabilização logística da produção).
Nós, Movimento Teatral, nos vimos obrigados a redesenhar o formato do FESTA 56, sem deixar de levar à público o descaso com o qual esta administração vem tratando a cultura de um modo mais amplo.
Podemos citar:
- o atraso constante no pagamento dos professores da Escola de Artes Cênicas Wilson Geraldo e de grande parte dos funcionários da Secretaria de Cultura;
a não publicação do Edital FACULT em 2013;
a ausência de um Coordenador do segmento teatral no quadro da secretaria;
o Curta Santos, que enfrenta situação similar ao FESTA, com 50 mil reais subtraído de seu orçamento;
o processo obscuro dentro do Conselho Municipal de Cultura para a regulamentação das Oss;
a falta de uma política cultural concreta.
Não podemos admitir que a realização de um Festival de tantos anos seja negligenciada. Ficamos indignados com o pronunciamento mentiroso do senhor Secretário de Cultura, em rede social que, mesmo estando antecipadamente ciente da posição do Movimento apresentada nesta carta, declarou que o Festa seria realizado com aporte financeiro da Prefeitura e omitiu todo o contexto aqui apresentado.
O dinheiro não compra a legitimidade da arte pública!
Assumiremos o caráter de resistência cultural.
O FESTA não morrerá!
Movimento Teatral da Baixada Santista.
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COMUNICADO DO MOVIMENTO TEATRAL DA BAIXADA SANTISTA 10/09/2014
Nós, do Movimento Teatral da Baixada Santista, vimos a público reafirmar as questões colocadas no Manifesto publicado em 2 de setembro, tratando da ausência de políticas culturais na cidade e os equívocos no processo da realização do FESTA 56 por parte da Secretaria Municipal de Cultura de Santos, e também esclarecer publicamente novas colocações inverídicas do jornalista e atual secretário de Cultura de Santos, Raul Christiano.
Em relação à questão da emenda parlamentar do Deputado Luciano Batista destinada ao FESTA 56, o Sr. Secretário de Cultura afirmou publicamente que a mesma nunca existiu e que tudo não passou de um “mal entendido” do Movimento Teatral, por considerar uma emenda do FESTES (Festival de Teatro de Estudantes de Santos) como se fosse do FESTA.Conforme comprova a documentação em anexo, o Secretário não só tinha ciência da existência de uma emenda para o FESTA como também da existência de outra, esta sim destinada ao FESTES. Portanto, verifica-se a existência de DUAS emendas diferentes, sendo uma para cada Festival, ambas destinadas à Secretaria de Cultura de Santos, conforme publicado no jornal informativo do deputado.
Em relação à emenda da deputada Telma de Souza, há 3 anos a mesma é destinada a Mostra Regional do FESTA chamada MOTIM, realizada em diversas cidades da região, com o conhecimento da Secretaria de Cultura.
O Secretário também falta com a verdade quando afirma que 50 mil reais era o valor planejado e informado à organização do Festival. Isto não corresponde com a realidade dos fatos: a partir de uma reunião no começo do ano com o Prefeito, contando com a presença do Secretário de Cultura, foi acordado que a Prefeitura faria um aumento progressivo da verba destinada ao Festival, sendo o valor de 70 mil reais o acertado para este ano. No entanto, em reunião efetuada no dia 25/08 o Secretário afirmou que não haveria aumento na verba como ainda o valor disponível para o FESTA 56 era de apenas 4 mil reais (já que todo o restante do valor destinado para o FESTA pela SECULT fora utilizado para o pagamento de gastos com eventos da Secretaria de Cultura). Diante das alegações por parte do Movimento de que os prazos para a realização do Festival estavam se esgotando, o Secretário se comprometeu a resolver a situação no mesmo dia, pedindo para que não se publicizasse este imbróglio com os recursos da Prefeitura destinados ao FESTA. Nos dias seguintes, não tivemos nenhum retorno do Secretário. Foi somente no dia 29/08, após movimentação da classe artística e a necessidade de cancelamento dos compromissos em torno do FESTA 56, que obtivemos alguma resposta do Secretário. Neste processo, identificamos que o problema vai além de questões orçamentárias. O problema não é dinheiro. É um problema de gestão. É um olhar limítrofe para com a cultura. É falta de respeito.
Estes pontos acima citados são apenas alguns aspectos do histórico de uma gestão mal conduzida, frágil e mal intencionada. Talvez o Secretário de Cultura desconheça as diretrizes de sua Pasta no plano de governo, onde consta o compromisso de “garantir a todos o pleno exercício dos direitos culturais e o acesso democrático às fontes de cultura, assim como apoiar e incentivar a valorização e a difusão de suas manifestações, com prioridade para as diretamente ligadas à história de Santos, à sua comunidade e aos seus bens”.
Por fim, retomamos os pontos do Manifesto de 2 de setembro que continuam sem resposta:
- o atraso constante no pagamento dos professores da Escola de Artes Cênicas Wilson Geraldo e de grande parte dos funcionários da Secretaria de Cultura;
-a não publicação do Edital FACULT (Concurso de Apoio a Projetos Culturais Independentes) em 2013;
-a ausência de um coordenador para o segmento teatral no quadro da Secretaria;
-o Curta Santos, que enfrentou situação similar ao FESTA;
-o processo obscuro dentro do Conselho Municipal de Cultura para a regulamentação das OSs (Organização Social);
-a falta de uma política cultural concreta.
Diante do silêncio do Secretário de Cultura Raul Christiano em relação a estas questões, seguimos no aguardo de um posicionamento por parte da Prefeitura.
O dinheiro não compra a legitimidade da arte pública!
Assumiremos o caráter de resistência cultural.
O FESTA não morrerá!
Movimento Teatral da Baixada Santista
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INTENÇÃO POLÍTICA SIM, MAS NÃO PARTIDÁRIA.
Não somos filiados e nem fazemos campanha para partidos políticos. Somos sim, a favor de políticas públicas nas áreas da Cultura, Educação e tantas outras. Mas especificamente da Cultura porque é a área onde atuamos. Estaremos sempre dispostos a lutar por aquilo que acreditamos e apoiar quem realmente queira fazer um trabalho sério dentro da pasta. Queremos politicas públicas reais e não oba oba de turista que está de passagem pelo cargo de Secretário e que não possui o mínimo de conhecimento em gestão cultural. A Cultura de Santos rejeita esse tipo de político, que é jogado de um lado para outro dentro do próprio partido, sem a menor competência administrativa ou conhecimento da pasta que ocupa ou ocupará.
Somos profissionais e somos independentes! O FESTA – Festival Santista de Teatro é organizado por profissionais reconhecidos dentro da cidade, no estado e no país. Nos seus 56 anos de existência sempre foi e continuará sendo organizado e produzido pelo Movimento Teatral. Quem não é profissional da Cultura é você, Secretário Raul Christiano, que foi colocado na pasta sem o mínimo de conhecimento que um gestor deve ter. Você entende de política velha, arbitrária, de criação de factoides, de justificativas cínicas, de argumentos mentirosos e dissimulados.
A sua resposta em relação à emenda é digna de pena, não convenceu, ou melhor, convence apenas seus puxa-sacos que ocupam cargos dentro da secretaria e recebem por cachês. “Respondi que sabia. Talvez tenha me precipitado...” - Não! Você não se precipitou! Você já sabia desde o ano passado que havíamos feito o pedido de emenda. Você já sabia da emenda na reunião que fizemos em janeiro. Em abril apenas te informamos que tinha saído. “Quando falei com a Secretaria de Estado da Cultura, havia só a emenda do Festes, e comuniquei isso”. – Você só comunicou na segunda quinzena de agosto. De abril a agosto temos 3 meses de distância.
Mas, para o Movimento, a emenda é apenas um ponto, secretário! Vamos falar da gestão, da falta de política pública, das promessas não cumpridas, do Plano Municipal de Cultura que até hoje não foi feito e por isso estamos atrás de cidades menores que já estão dentro do PNC – Plano Nacional de Cultura. Do CMC – Conselho Municipal de Cultura, que possui a maioria de funcionários da Secult, o que vai contra as exigências do PNC. Vamos falar sobre o CEU das Artes que por causa de membros do Movimento não se perdeu 4 milhões do governo federal para a sua construção e você nem sabia da existência do projeto e que agora, paralela as obras, deveria ser feita a mobilização social e a equipe de gestão. Vamos falar sobre o Facult que não saiu ano passado e até agora a justificativa não convenceu. E agora, por pressão, resolveram soltar o resultado da edição deste primeiro semestre. Rosinha Mastrângelo que está com sua abertura sendo adiada a cada semestre. Dos projetos que começaram e não houve continuidade. O alto número de funcionários comissionados da pasta recebendo por cachê e onerando ainda mais a folha de pagamento, verdadeiros aspones. Funcionários de outras pastas sendo pagos pela Secult. A falta de pagamento de professores da EAC que também tem um plano pedagógico ineficiente e você nada faz. O cargo de coordenador de teatros vago há mais de ano. A imposição das OSs numa votação obscura no CMC. O FESTA que foi negligenciado e agora você quer dialogar, sendo que o Movimento durante todo esse tempo buscou exatamente o diálogo, mas foi tratado sem o menor respeito.
Assumiremos o caráter de resistência cultural.
O FESTA não morrerá! A Secretaria de Cultura de Santos vai ter um gestor digno da pasta!
FORA RAUL!!
Movimento Teatral da Baixada Santista.
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.496270890475516.1073741829.223397641096177&type=1
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Manifesto do Festival Santista de Teatro 02/09/2014
Em resposta ao posicionamento da administração municipal veiculado nos meios de comunicação do dia 1º de setembro, nós do Movimento Teatral da Baixada Santista, realizadores do FESTA, tornamos publicas as contradições explícitas no processo de realização deste festival.
O FESTA (Festival Santista de Teatro) - festival de teatro mais antigo do país, criado em 1958 por Patricia Galvão e historicamente realizado pelo Movimento Teatral - enfrenta uma serie de dificuldades para realizar sua edição neste ano, por conta da administração municipal. No dia 25 de agosto, fomos informados pelo senhor Secretário de Cultura que a verba do orçamento da Secretaria destinada ao Festival foi direcionada ao pagamento de outros eventos, tais como Festa Inverno e tendas de verão, restando ao FESTA apenas 4 mil reais (acompanhado de um pedido para não se levar a público tal situação).
Somado a isso, tínhamos uma emenda parlamentar do deputado Estadual Luciano Batista encaminhado à realização do FESTA 56 (processo este todo documentado), cuja verba foi redirecionada - sem conhecimento do Movimento – para realização de um outro evento da própria Secretaria.
Após mobilização da classe artística, mediante tais fatos, nos foi oferecida, há 2 semanas da realização do Festival a quantia de 50 mil reais. No entanto, já não havia mais tempo hábil para prosseguir com o cronograma planejado (pela inviabilização logística da produção).
Nós, Movimento Teatral, nos vimos obrigados a redesenhar o formato do FESTA 56, sem deixar de levar à público o descaso com o qual esta administração vem tratando a cultura de um modo mais amplo.
Podemos citar:
- o atraso constante no pagamento dos professores da Escola de Artes Cênicas Wilson Geraldo e de grande parte dos funcionários da Secretaria de Cultura;
a não publicação do Edital FACULT em 2013;
a ausência de um Coordenador do segmento teatral no quadro da secretaria;
o Curta Santos, que enfrenta situação similar ao FESTA, com 50 mil reais subtraído de seu orçamento;
o processo obscuro dentro do Conselho Municipal de Cultura para a regulamentação das Oss;
a falta de uma política cultural concreta.
Não podemos admitir que a realização de um Festival de tantos anos seja negligenciada. Ficamos indignados com o pronunciamento mentiroso do senhor Secretário de Cultura, em rede social que, mesmo estando antecipadamente ciente da posição do Movimento apresentada nesta carta, declarou que o Festa seria realizado com aporte financeiro da Prefeitura e omitiu todo o contexto aqui apresentado.
O dinheiro não compra a legitimidade da arte pública!
Assumiremos o caráter de resistência cultural.
O FESTA não morrerá!
Movimento Teatral da Baixada Santista.
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COMUNICADO DO MOVIMENTO TEATRAL DA BAIXADA SANTISTA 10/09/2014
Nós, do Movimento Teatral da Baixada Santista, vimos a público reafirmar as questões colocadas no Manifesto publicado em 2 de setembro, tratando da ausência de políticas culturais na cidade e os equívocos no processo da realização do FESTA 56 por parte da Secretaria Municipal de Cultura de Santos, e também esclarecer publicamente novas colocações inverídicas do jornalista e atual secretário de Cultura de Santos, Raul Christiano.
Em relação à questão da emenda parlamentar do Deputado Luciano Batista destinada ao FESTA 56, o Sr. Secretário de Cultura afirmou publicamente que a mesma nunca existiu e que tudo não passou de um “mal entendido” do Movimento Teatral, por considerar uma emenda do FESTES (Festival de Teatro de Estudantes de Santos) como se fosse do FESTA.Conforme comprova a documentação em anexo, o Secretário não só tinha ciência da existência de uma emenda para o FESTA como também da existência de outra, esta sim destinada ao FESTES. Portanto, verifica-se a existência de DUAS emendas diferentes, sendo uma para cada Festival, ambas destinadas à Secretaria de Cultura de Santos, conforme publicado no jornal informativo do deputado.
Em relação à emenda da deputada Telma de Souza, há 3 anos a mesma é destinada a Mostra Regional do FESTA chamada MOTIM, realizada em diversas cidades da região, com o conhecimento da Secretaria de Cultura.
O Secretário também falta com a verdade quando afirma que 50 mil reais era o valor planejado e informado à organização do Festival. Isto não corresponde com a realidade dos fatos: a partir de uma reunião no começo do ano com o Prefeito, contando com a presença do Secretário de Cultura, foi acordado que a Prefeitura faria um aumento progressivo da verba destinada ao Festival, sendo o valor de 70 mil reais o acertado para este ano. No entanto, em reunião efetuada no dia 25/08 o Secretário afirmou que não haveria aumento na verba como ainda o valor disponível para o FESTA 56 era de apenas 4 mil reais (já que todo o restante do valor destinado para o FESTA pela SECULT fora utilizado para o pagamento de gastos com eventos da Secretaria de Cultura). Diante das alegações por parte do Movimento de que os prazos para a realização do Festival estavam se esgotando, o Secretário se comprometeu a resolver a situação no mesmo dia, pedindo para que não se publicizasse este imbróglio com os recursos da Prefeitura destinados ao FESTA. Nos dias seguintes, não tivemos nenhum retorno do Secretário. Foi somente no dia 29/08, após movimentação da classe artística e a necessidade de cancelamento dos compromissos em torno do FESTA 56, que obtivemos alguma resposta do Secretário. Neste processo, identificamos que o problema vai além de questões orçamentárias. O problema não é dinheiro. É um problema de gestão. É um olhar limítrofe para com a cultura. É falta de respeito.
Estes pontos acima citados são apenas alguns aspectos do histórico de uma gestão mal conduzida, frágil e mal intencionada. Talvez o Secretário de Cultura desconheça as diretrizes de sua Pasta no plano de governo, onde consta o compromisso de “garantir a todos o pleno exercício dos direitos culturais e o acesso democrático às fontes de cultura, assim como apoiar e incentivar a valorização e a difusão de suas manifestações, com prioridade para as diretamente ligadas à história de Santos, à sua comunidade e aos seus bens”.
Por fim, retomamos os pontos do Manifesto de 2 de setembro que continuam sem resposta:
- o atraso constante no pagamento dos professores da Escola de Artes Cênicas Wilson Geraldo e de grande parte dos funcionários da Secretaria de Cultura;
-a não publicação do Edital FACULT (Concurso de Apoio a Projetos Culturais Independentes) em 2013;
-a ausência de um coordenador para o segmento teatral no quadro da Secretaria;
-o Curta Santos, que enfrentou situação similar ao FESTA;
-o processo obscuro dentro do Conselho Municipal de Cultura para a regulamentação das OSs (Organização Social);
-a falta de uma política cultural concreta.
Diante do silêncio do Secretário de Cultura Raul Christiano em relação a estas questões, seguimos no aguardo de um posicionamento por parte da Prefeitura.
O dinheiro não compra a legitimidade da arte pública!
Assumiremos o caráter de resistência cultural.
O FESTA não morrerá!
Movimento Teatral da Baixada Santista
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INTENÇÃO POLÍTICA SIM, MAS NÃO PARTIDÁRIA.
Não somos filiados e nem fazemos campanha para partidos políticos. Somos sim, a favor de políticas públicas nas áreas da Cultura, Educação e tantas outras. Mas especificamente da Cultura porque é a área onde atuamos. Estaremos sempre dispostos a lutar por aquilo que acreditamos e apoiar quem realmente queira fazer um trabalho sério dentro da pasta. Queremos politicas públicas reais e não oba oba de turista que está de passagem pelo cargo de Secretário e que não possui o mínimo de conhecimento em gestão cultural. A Cultura de Santos rejeita esse tipo de político, que é jogado de um lado para outro dentro do próprio partido, sem a menor competência administrativa ou conhecimento da pasta que ocupa ou ocupará.
Somos profissionais e somos independentes! O FESTA – Festival Santista de Teatro é organizado por profissionais reconhecidos dentro da cidade, no estado e no país. Nos seus 56 anos de existência sempre foi e continuará sendo organizado e produzido pelo Movimento Teatral. Quem não é profissional da Cultura é você, Secretário Raul Christiano, que foi colocado na pasta sem o mínimo de conhecimento que um gestor deve ter. Você entende de política velha, arbitrária, de criação de factoides, de justificativas cínicas, de argumentos mentirosos e dissimulados.
A sua resposta em relação à emenda é digna de pena, não convenceu, ou melhor, convence apenas seus puxa-sacos que ocupam cargos dentro da secretaria e recebem por cachês. “Respondi que sabia. Talvez tenha me precipitado...” - Não! Você não se precipitou! Você já sabia desde o ano passado que havíamos feito o pedido de emenda. Você já sabia da emenda na reunião que fizemos em janeiro. Em abril apenas te informamos que tinha saído. “Quando falei com a Secretaria de Estado da Cultura, havia só a emenda do Festes, e comuniquei isso”. – Você só comunicou na segunda quinzena de agosto. De abril a agosto temos 3 meses de distância.
Mas, para o Movimento, a emenda é apenas um ponto, secretário! Vamos falar da gestão, da falta de política pública, das promessas não cumpridas, do Plano Municipal de Cultura que até hoje não foi feito e por isso estamos atrás de cidades menores que já estão dentro do PNC – Plano Nacional de Cultura. Do CMC – Conselho Municipal de Cultura, que possui a maioria de funcionários da Secult, o que vai contra as exigências do PNC. Vamos falar sobre o CEU das Artes que por causa de membros do Movimento não se perdeu 4 milhões do governo federal para a sua construção e você nem sabia da existência do projeto e que agora, paralela as obras, deveria ser feita a mobilização social e a equipe de gestão. Vamos falar sobre o Facult que não saiu ano passado e até agora a justificativa não convenceu. E agora, por pressão, resolveram soltar o resultado da edição deste primeiro semestre. Rosinha Mastrângelo que está com sua abertura sendo adiada a cada semestre. Dos projetos que começaram e não houve continuidade. O alto número de funcionários comissionados da pasta recebendo por cachê e onerando ainda mais a folha de pagamento, verdadeiros aspones. Funcionários de outras pastas sendo pagos pela Secult. A falta de pagamento de professores da EAC que também tem um plano pedagógico ineficiente e você nada faz. O cargo de coordenador de teatros vago há mais de ano. A imposição das OSs numa votação obscura no CMC. O FESTA que foi negligenciado e agora você quer dialogar, sendo que o Movimento durante todo esse tempo buscou exatamente o diálogo, mas foi tratado sem o menor respeito.
Assumiremos o caráter de resistência cultural.
O FESTA não morrerá! A Secretaria de Cultura de Santos vai ter um gestor digno da pasta!
FORA RAUL!!
Movimento Teatral da Baixada Santista.
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