terça-feira, 26 de outubro de 2010

URGENTE: A CULTURA EM SÃO PAULO AMEAÇADA!! Ato dia 27/10 na Câmara Municipal

Enquanto as atenções estão nas eleições, Kassab ataca a arte, a educação e a cultura de São Paulo.


A HORA É AGORA. AINDA TEMOS DOIS ANOS DE KASSAB NESTA CIDADE. TEMPO DE SOBRA PRA ELES ENTERRAREM DE VEZ O FOMENTO AO TEATRO E À DANÇA, CONQUISTAS HISTÓRICAS DO POVO PAULISTA DE UMA CULTURA ACESSÍVEL, DE QUALIDADE E REPRESENTATIVA DA SOCIEDADE. ESTE SECRETÁRIO DE CULTURA, DE MODO TRAIÇOEIRO, TEM ATACADO SISTEMATICAMENTE ESSES PROGRAMAS DE INTERESSE PÚBLICO E AGORA BAIXOU NA SURDINA UM DECRETO (Diário Oficial,Ano 55 São Paulo, terça-feira, 23 de fevereiro de 2010 Número 33
DECRETO Nº  51.300, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2010)
QUE SIMPLESMENTE INVIABILIZA OS FOMENTOS. O MOMENTO DE NEGOCIAÇÃO PASSOU. AGORA É LUTA E SÓ UMA MOBILIZAÇÃO MASSIVA DOS QUE SE PREOCUPAM COM A CULTURA PODE IMPEDIR UM RETROCESSO TRÁGICO NA CIDADE E POR CONSEQUÊNCIA NO PAÍS - QUE TEM O FOMENTO COMO MODELO.

TODOS AMANHÃ EM FRENTE À CÂMARA PARA DEMONSTRAR NOSSA FORÇA. - LEIAM ABAIXO.

AK



CONVOCATÓRIA

ASSEMBLÉIA PRÓ-FOMENTOS E PELO PROGRAMA VAI.

CONTRA A POLÍTICA PRIVATISTA DA SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA
 
Dia 27 (Quarta-feira) das 14 às 16h
Na Câmara Municipal de São Paulo
  
Local: Palácio Anchieta - Viaduto Jacareí, 100 - Bela Vista - São Paulo – SP
Referência: Próximo ao Terminal Bandeira de ônibus.
Informações: (11) 8121-0870.  
 
Tarefas dos Grupos:
Convocar mais pessoas e trazer no dia da Assembléia instrumentos sonoros, tambores, apitos, mega-fones e caixas de som com amplificador.

Após muitas horas de discussão foi deliberado na última Plenária, realizada no teatro coletivo a realização de uma Assembléia Pública na Câmara Municipal nesta quarta-feira.
Faremos uma espécie de preparação para uma grande mobilização em defesa das Leis de Fomento ao Teatro, Dança e pelo Programa VAI.
Todos estão convidados para esta demonstração pública de indignação contra o Decreto Municipal que descaracteriza as Leis de Fomento para a Cidade de São Paulo e faz retroceder a conquista histórica iniciada pelo Movimento Arte Contra a Barbárie.

Sempre negociamos com a Secretaria Municipal de Cultura!!!
Sempre fomos desrespeitados!!! 

O fomento é uma conquista do teatro brasileiro de grupos e coletivos, que defendem um modo de produção artística. Ele não é uma disputa por verbas. Ter verba pública é a reivindicação de um conceito que estrutura um modo de instaurar o espaço das artes cênicas nos bairros, nas comunidades, no cotidiano de uma sociedade, proposto por artistas que vivem esta relação com o público: uma relação pública. Isto não é um desejo só de São Paulo. Todas as lutas organizadas pelos coletivos de Teatro e Dança, reivindicam suas Leis Específicas e o Prêmio Brasileiro ao Teatro que são uma espécie de Fomento Nacional. Se o atual Secretário de Cultura Augusto Calil vencer esta parada, que é a desarticulação da Lei para sucateá-la e eliminá-la, “legalmente” o prejuízo é muito grande, infinitamente maior do que podemos suportar.
Agora é hora de aliança e força de mobilização e luta em todo o país. Qualquer diferença poderá ser debatida em outra circunstância. Agora o foco é num só lugar: Contra a Atitude da Secretaria de Cultura da Cidade de São Paulo. Cada ponto ganho por esta aliança será um passo avançado na conquista de outros desdobramentos que são conseqüências das próprias questões que o exercício da lei de fomento nos levanta.

Todos os que são capazes de fazer um gesto contra esta agressão da Secretaria de Cultura e da Prefeitura de São Paulo 
Por favor, ajudem na divulgaçãoe Mobilização.

Dia 27/10 (Quarta-feira) das 14 às 16h
Na Câmara Municipal de São Paulo

Organização:
 
Roda do Fomento
Movimento 27 de março
Movimento de Teatro de Rua
Cooperativa Paulista de Teatro
Mobilização Dança 
Convocadança
Cooperativa Paulista de Dança
Cooperativa Cultural Brasileira
 
http://rodadofomento.blogspot.com/
http://movimento27demarco.blogspot.com/
http://mtrsaopaulo.blogspot.com/
http://www.cooperativadeteatro.com.br/
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Apoio do Movimento Nova Cena (Belo Horizonte/ MG)
 
Prezados companheiros do Teatro de São Paulo,
 
O Movimento Nova Cena, que reúne diversos grupos e artistas de teatro da cidade de Belo Horizonte, gostaria de manifestar seu repúdio ao Decreto Municipal n° 51.300 e quaisquer outras manobras governamentais que ameacem a Lei de Fomento ao Teatro e a Dança da cidade de São Paulo. Essa é uma política de Estado modelar para o segmento das Artes Cênicas e tem inspirado diversas ações da mesma natureza em outras cidades do país, como é o caso da capital mineira. Ao longo de todo o ano de 2010, estivemos estudando o fomento paulista e estamos prestes a apresentar ao poder legislativo municipal uma proposta de lei regida pelos mesmos princípios. Entendemos, portanto, que a mobilização dos artistas de São Paulo contra essa ação burocratizante da prefeitura de São Paulo, é de fundamental importância para uma urgente mudança de paradigmas nas políticas públicas para a Cultura em todo o Brasil.
 
Deixamos aqui o nosso apoio e desejamos que o bom senso e a democracia prevaleçam sempre! 
 
Um forte abraço,
 
Movimento Nova Cena (Belo Horizonte/ MG)
www.movimentonovacena.wordpress.com

domingo, 24 de outubro de 2010

Brasil sobe 13 posições em liberdade de imprensa, diz ONG. Europa cai do pedestal.

Fonte: www.nazen.tk

Alguém falou sobre liberdade de imprensa no Brasil nestas eleições. Alguém falou que o governo quer ‘controlar’ a imprensa. Digo que a concentração de poder na imprensa está com os dias contados. Vide Confecom!
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da EFE, em São Paulo | 19 de Outubro de 2010
O Brasil subiu 13 posições no ranking anual de liberdade de imprensa da ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF) –passando de 71º para 58º. O estudo sobre a situação em 200 países foi divulgado nesta terça-feira. Finlândia, Islândia, Holanda, Suécia e Suíça lideram o ranking.
O relatório destaca também que, pela primeira vez desde a criação da classificação anual, em 2002, Cuba não faz parte dos dez últimos, embora ocupe o 166º lugar.
“Esta progressão se deve principalmente à libertação de 14 jornalistas e 22 militantes durante o verão de 2010. No entanto, a situação no país não evoluiu muito, a censura e a opressão são ainda cotidianas para os dissidentes políticos e os profissionais da informação”, afirma a RSF.
A ONG alertou ainda que vários países membros da União Europeia continuam perdendo posições –e prejudicando a imagem de exemplo para outras nações.
Também preocupa a linha-dura sendo adotada pelos governos no pé da lista: Ruanda, Iêmen e Síria se juntaram a Mianmar e Coreia do Norte no grupo dos países mais repressivos aos jornalistas no mundo.
Mais do que nunca antes, vemos que desenvolvimento econômico, reforma institucional e respeito aos direitos fundamentais não necessariamente caminham juntos“, disse o secretário-geral da ONG, Jean-François Julliard. “A defesa da liberdade de imprensa continua sendo uma batalha, uma batalha de vigilância nas democracias da velha Europa e uma batalha contra a opressão e a injustiça nos regimes totalitários ainda espalhados ao redor do mundo.”
A ONG prestou homenagem aos ativistas de direitos humanos, jornalistas e blogueiros que defendem o direito de expressão no mundo e reiterou ao governo chinês o pedido para libertar o dissidente Liu Xiaobo, vencedor do prêmio Nobel da Paz deste ano.
UNIÃO EUROPEIA
A ONG alerta para a situação deteriorante da liberdade de expressão na União Europeia, tendência confirmada pela última pesquisa. Dos 27 Estados membros da UE, 13 estão entre os 20 primeiros da lista da RSF.
Porém, a distância entre os países que têm desempenho bom e os que têm desempenho ruim está aumentando. Dos outros 14 países da UE, alguns estão em posições bem baixas. A Itália aparece em 49º., a Romênia em 52º., e Grécia e Bulgária estão empatados em 70º..
Em alguns países não foi registrado nenhum avanço: França e Itália não conseguiram reverter a tendência de redução da liberdade de imprensa. No ano passado, houve casos de violação do sigilo das fontes dos jornalistas, além da contínua concentração das empresas de mídia, mostras de desacato e impaciência da parte de autoridades do governo em relação a jornalistas e seu trabalho, e intimações judiciais.
PAÍSES NÓRDICOS
Vários países dividem o título de melhor nação para atuação jornalística, e o norte da Europa se mantêm no topo. Neste ano, Finlândia, Islândia, Holanda, Noruega, Suécia e Suíça ficaram em primeiro lugar no ranking da Repórteres Sem Fronteiras.
Todos eles já estiveram nesta posição antes, e Noruega e Islândia sempre apareceram em primeiro lugar –exceto em 2006 (Noruega) e 2009 (Islândia).
Esses países constituem exemplos de liberdade de imprensa, e continuam melhorando. A Islândia, por exemplo, estuda um projeto de lei para conceder um nível único de proteção à mídia.
PIORES LUGARES
Nos últimos anos, a ONG chamou atenção especial aos três países que sempre estão nas três últimas posições: Eritreia, Coreia do Norte e Turcomenistão.
Este ano, um grupo maior de dez países –marcado pela perseguição da imprensa e por uma falta total de informação e notícias– estão juntos no final da lista.
“A situação de liberdade de imprensa continua se deteriorando nesses países e está ficando cada vez mais difícil dizer qual é o pior”, informa a ONG.
Afeganistão, Paquistão, Somália e México –países que estão em guerra aberta, guerra civil ou que enfrentam algum tipo de conflito interno– mostram uma situação de caos permanente e uma cultura de violência e impunidade se enraizando, tendo a mídia como um dos principais alvos.
Eles estão entre os países mais perigosos do mundo, e combatentes miram diretamente em jornalistas –caso, por exemplo, dos jornalistas da TV francesa, Stéphane Taponier e Hervé Ghesquière, mantidos reféns no Afeganistão nos últimos 300 dias.
AMÉRICA
Na América Latina, após Cuba, o país mais atrasado é a Colômbia (no 145º lugar), seguido de México (136º), Venezuela (134º), Peru (109º), Bolívia (104º) e Equador (102º).
A República Dominicana ocupa o posto 97, seguido da Nicarágua (83º), Guatemala (77º), Brasil (58º), Argentina (55º), Paraguai (54º), El Salvador (51º), Uruguai (38º), Chile (33º) e Costa Rica (29º).
Os Estados Unidos ocupam a 20ª posição, seguidos pelo Canadá, o que os transformam nos países da América mais bem colocados.
COM EFE
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Pontos de cultura manifestam: Dilma - 13 para o Brasil seguir mudando!

Fonte: www.vermelho.org.br

Pontos de Cultura apoiam Dilma, que garante a continuidade

Assim como diversos artistas, intelectuais e diferentes agentes culturais, integrantes dos Pontos de Cultura divugaram manifesto a favor da candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República. Segundo o grupo, a gestão Lula mudou o foco das políticas culturais, provocando uma verdadeira revolução. "Só um Governo Dilma dará continuidade, aprofundamento e tranformará esta proposta de Governo em Política Publica", diz o texto.

A carta, assinada pela Comissão Nacional dos Pontos de Cultura, afirma ainda que, "antes de Lula/Dilma a cultura tinha como seu principal instrumento a lei Rouanet de isenção de impostos de empresas. Um outro foco. Não é à toa que tinham a cartilha Cultura é um Bom Negócio. A política cultural ficou praticamente a cargo das empresas e não da sociedade e/ou do Ministério da Cultura".

Na comparação, o pessoal dos pontos afirma: "mais do que orçamento, a lógica de Lula/Dilma foi acreditar na capacidade da própria sociedade, principalmente de movimentos sociais e culturais que já estavam em plena atividade e empoderá-los". Leia abaixo a íntegra:.

Manifesto dos Pontos de Cultura - Dilma 13 para cultura seguir mudando

Protagonismo, Autonomia, Empoderamento - um novo conceito: Ponto de Cultura.

Nós, do Movimento dos Pontos de Cultura do Brasil, nos dirigimos aos arteros, oficineiros, fazedores de cultura ou seja toda cidadã e cidadão brasileiro. Acreditamos que todo ser humano é um produtor de cultura. É o que os Pontos de Cultura e outras entidades culturais provam no seu dia-a-dia. Este é um momento importante no Brasil, um segundo turno é hora de se manifestar, não sermos neutros e optarmos pela projeto político cultural que desejamos para o Brasil.

Hoje somos uma rede de mais de 5 mil pontos de cultura: indígenas, afro descendentes, imigrantes, ciganos, fronteiriços, trabalhadores rurais e urbanos e toda a diversidade cultural que contempla o povo brasileiro. Os Pontos de Cultura estão presentes em centenas de cidades brasileira não só levando a cultura, mas principalmente passando os meios de produção cultural e mostrando a cara, o cheiro e o jeito diferente de transformar através da cultura o Brasil. Trabalhamos com as mais diversas linguagens artísticas.

Somos um exemplo de ser e de ter sustentabilidade através da cultura. Não é um projeto de governo e nem de sociedade mas um projeto comum do encontro de uma proposta do Governo Lula/Dilma e dos anseios e de uma sociedade sedenta de cultura. Trabalhamos para a afirmação de novas relações entre Estado e sociedade, nas quais gestores públicos e movimentos sociais estabelecem canais de diálogo e aprendizado mútuo. Acreditamos na construção coletiva de um novo processo de cultura política com caráter emancipador, em que as hierarquias sociais e políticas são quebradas e criam base para novas legitimidades.

Antes de Lula/Dilma a cultura tinha como seu principal instrumento a lei Rouanet de isenção de impostos de empresas. Um outro foco, não é a toa que tinham a cartilha Cultura é um Bom Negócio. A política cultural ficou praticamente a cargo das empresas e não da sociedade e/ou do Ministério da Cultura. O orçamento final de FHC/Serra foi de 0,14% e hoje com Lula/Dilma chegamos próximos a 1% e queremos mais e mais.

Mais do queorçamento, a lógica de Lula/Dilma foi acreditar na capacidade da própria sociedade, principalmente de movimentos sociais e culturais que já estavam em plena atividade e empoderá-los.

Acreditamos que toda mudança estrutural passa pela mudança cultural, não basta ter crescimento econômico dissociado de uma democratização radical da cultura. A cultura envolve mudança de mentalidades e atitudes no lidar com a terra, com os valores, os saberes tradicionais, eruditos e populares.

Isto requer mais que investimentos em obras e instalações, requer investimento nos seres humanos, no meio ambiente, na natureza contemplando suas diversidades e contradições. Nesta nova lógica o Governo Lula/Dilma deu um grande passo e acreditamos que os Pontos de Cultura é um dos programas base nesta nova sociedade que começa a ser construída e temos a certeza que só um Governo Dilma dará continuidade, aprofundamento e tranformará esta proposta de Governo em Política Publica.

Pra cultura seguir mudando e mudar o Brasil

Comissão Nacional dos Pontos de Cultura

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Manifesto da "Filosofia" pela Dilma - 13

Fonte: https://sites.google.com/site/manifestofilosofosprodilma/home

Manifesto

Professores e Pesquisadores de Filosofia Apoiam Dilma Rousseff para a Presidência da República


Professores e pesquisadores de Filosofia, abaixo assinados, manifestamos nosso apoio à candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República. Seguem-se nossas razões.

Os valores de nossa Constituição exigem compromisso e responsabilidade por parte dos representantes políticos e dos intelectuais

Nesta semana completam-se vinte e dois anos de promulgação da Constituição Federal. Embora marcada por contradições de uma sociedade que recém começava a acordar da longa noite do arbítrio, ela logrou afirmar valores que animam sonhos generosos com o futuro de nosso país. Entre os objetivos da República Federativa do Brasil estão “construir uma sociedade livre, justa e solidária”, “garantir o desenvolvimento nacional”, “erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais”.

A vitalidade de nossa República depende do efetivo compromisso com tais objetivos, para além da mera adesão verbal. Por parte de nossos representantes, ele deve traduzir-se em projetos claros e ações efetivas, sujeitos à responsabilização política pelos cidadãos. Dos intelectuais, espera-se o exame racionalmente responsável desses projetos e ações.

Os oito anos de governo Lula constituíram um formidável movimento na direção desses objetivos. Reconheça-se o papel do governo anterior na conquista de relativa estabilidade econômica. Ao atual governo, porém, deve-se tributar o feito inédito de conciliar crescimento da economia, controle da inflação e significativo desenvolvimento social. Nesses oito anos, a pobreza foi reduzida em mais de 40%; mais de 30 milhões de brasileiros ascenderam à classe média; a desigualdade de renda sofreu uma queda palpável. Não se tratou de um efeito natural e inevitável da estabilidade econômica. Trata-se do resultado de políticas públicas resolutamente implementadas pelo atual governo – as quais não se limitam ao Bolsa Família, mas têm nesse programa seu carro-chefe.

Tais políticas assinalam o compromisso do governo Lula com a realização dos objetivos de nossa República. Como ministra, Dilma Rousseff exerceu um papel central no sucesso dessa gestão. Cremos que sua chegada à Presidência representará a continuidade, aprofundamento e aperfeiçoamento do combate à pobreza e à desigualdade que marcou os últimos oito anos.

Há razões para duvidar que um eventual governo José Serra ofereça os mesmos prospectos. É notório o desprezo com que os programas sociais do atual governo – em particular o Bolsa Família – foram inicialmente recebidos pelos atores da coligação que sustenta o candidato. Frente ao sucesso de tais programas, José Serra vem agora verbalizar sua adesão a eles, quando não arroga para si sua primeira concepção. Não tendo ainda, passado o primeiro turno, apresentado um programa de governo, ele nos lança toda sorte de promessas – algumas das quais em franco contraste com sua gestão como governador de São Paulo – sem esclarecer como concretizá-las. O caráter errático de sua campanha justifica ceticismo quanto à consistência de seus compromissos. Seu discurso pautado por conveniências eleitorais indica aversão à responsabilidade que se espera de nossos representantes. Ironicamente, os intelectuais associados ao seu projeto político costumam tachar o governo Lula e a candidatura Dilma de populistas.

O compromisso com a inclusão social é um compromisso com a democracia


A despeito da súbita conversão da oposição às políticas sociais do atual governo, ainda ecoam entre nós os chavões disseminados por ela sobre os programas de transferência de renda implementados nos últimos anos: eles consistiriam em mera esmola assistencialista desprovida de mecanismos que possibilitem a autonomia de seus beneficiários; mais grave, constituiriam instrumento de controle populista sobre as massas pobres, visando à perpetuação no poder do PT e de seus aliados. Tais chavões repousam sobre um equívoco de direito e de fato.

A história da democracia, desde seus primeiros momentos na pólis ateniense, é a história da progressiva incorporação à comunidade política dos que outrora se viam destituídos de voz nos processos decisórios coletivos. Que tal incorporação se mostre efetiva pressupõe que os cidadãos disponham das condições materiais básicas para seu reconhecimento como tais. A cidadania exige o que Kant caracterizou como independência: o cidadão deve ser “seu próprio senhor (sui iuris)”, por conseguinte possuir “alguma propriedade (e qualquer habilidade, ofício, arte ou ciência pode contar como propriedade) que lhe possibilite o sustento”. Nossa Constituição vai ao encontro dessa exigência ao reservar um capítulo aos direitos sociais.

Os programas de transferência de renda implementados pelo governo não apenas ajudaram a proteger o país da crise econômica mundial – por induzirem o crescimento do mercado interno –, mas fortaleceram nossa democracia ao criar bases concretas para a cidadania de milhões de brasileiros. Se atentarmos ao seu formato institucional, veremos que eles proporcionam condições para a progressiva autonomia de seus beneficiários, ao invés de prendê-los em um círculo de dependência. Que mulheres e homens beneficiados por tais programas confiram seus votos às forças que lutaram por implementá-los não deve surpreender ninguém – trata-se, afinal, da lógica mesma da governança democrática. Senhoras e senhores de seu destino, porém, sua relação com tais forças será propriamente política, não mais a subserviência em que os confinavam as oligarquias.

As liberdades públicas devem ser protegidas, em particular de seus paladinos de ocasião

Nos últimos oito anos – mas especialmente neste ano eleitoral – assistiu-se à reiterada acusação, por parte de alguns intelectuais e da grande imprensa, de que o presidente Lula e seu governo atentam contra as liberdades públicas. É verdade que não há governo cujos quadros estejam inteiramente imunes às tentações do abuso de poder; é justamente esse fato que informa o desenvolvimento dos sistemas de freios e contrapesos do moderno Estado de Direito. Todavia, à parte episódios singulares – seguidos das sanções e reparos cabíveis –, um olhar sóbrio sobre o nosso país não terá dificuldade em ver que o governo tem zelado pelas garantias fundamentais previstas na Constituição e respeitado a independência das instituições encarregadas de protegê-las, como o Ministério Público, a Procuradoria Geral da República e o Supremo Tribunal Federal.

Diante disso, foi com desgosto e preocupação que vimos personalidades e intelectuais ilustres de nosso país assinarem, há duas semanas, um autointitulado “Manifesto em Defesa da Democracia”, em que acusam o governo de tramas para “solapar o regime democrático”. À conveniência da candidatura oposicionista, inventam uma nova regra de conduta presidencial: o Presidente da República deve abster-se, em qualquer contexto, de fazer política ou apoiar candidaturas. Ironicamente, observada tal regra seria impossível a reeleição para o executivo federal – instituto criado durante o governo anterior, não sem sombra de casuísmo, em circunstâncias que não mereceram o alarme da maioria de seus signatários.

Grandes veículos de comunicação sistematicamente alardeiam que o governo Lula e a candidatura Dilma representam uma ameaça à liberdade de imprensa, enquanto se notabilizam por uma cobertura militante e nem sempre responsável da atual campanha presidencial. As críticas do Presidente à grande imprensa não exigem adesão, mas tampouco atentam contra o regime democrático, em que o Presidente goza dos mesmos direitos de todo cidadão, na forma da lei. Propostas de aperfeiçoamento dos marcos legais do setor devem ser examinadas com racionalidade, a exemplo do que tem acontecido em países como a França e a Inglaterra.

Se durante a campanha do primeiro turno houve um episódio a ameaçar a liberdade de imprensa no Brasil, terá sido o estranho requerimento da Dra. Sandra Cureau, vice-procuradora-geral Eleitoral, à revista Carta Capital. De efeito intimidativo e duvidoso lastro legal, o episódio não recebeu atenção dos grandes veículos de comunicação do país, tampouco ensejou a mobilização cívica daqueles que, poucos dias antes, publicavam um manifesto contra supostas ameaças do Presidente à democracia brasileira. O zelo pelas liberdades públicas não admite dois pesos e duas medidas. Quando a evocação das garantias fundamentais se vê aliciada pelo vale-tudo eleitoral, a Constituição é rebaixada à mera retórica.

Estamos convictos de que Dilma Rousseff, se eleita, saberá proteger as liberdades públicas. Comprometidos com a defesa dessas liberdades, recomendamos o voto nela.

Em defesa do Estado laico e do respeito à diversidade de orientações espirituais, contra a instrumentalização política do discurso religioso

A Constituição Federal é suficientemente clara na afirmação do caráter laico do Estado brasileiro. É garantida aos cidadãos brasileiros a liberdade de crença e consciência, não se admitindo que identidades religiosas se imponham como condição do exercício de direitos e do respeito à dignidade fundamental de cada um. Isso não significa que a religiosidade deva ser excluída da cena pública; exige, porém, intransigência com os que pregam o ódio e a intolerância em nome de uma orientação espiritual particular.

É, pois, com preocupação que testemunhamos a instrumentalização do discurso religioso na presente corrida presidencial. Em particular, deploramos a guarida de templos ao proselitismo a favor ou contra esta ou aquela candidatura – em clara afronta à legislação eleitoral. Dilma Rousseff, em particular, tem sido alvo de campanha difamatória baseada em ilações sobre suas convicções espirituais e na deliberada distorção das posições do atual governo sobre o aborto e a liberdade de manifestação religiosa. Conclamamos ambos os candidatos ora em disputa a não cederem às intimidações dos intolerantes. Temos confiança de que um eventual governo Dilma Rousseff preservará o caráter laico do Estado brasileiro e conduzirá adequadamente a discussão de temas que, embora sensíveis a religiosidades particulares, são de notório interesse público.

O compromisso com a expansão e qualificação da universidade é condição da construção de um país próspero, justo e com desenvolvimento sustentável

É incontroverso que a prosperidade de um país se deixa medir pela qualidade e pelo grau de universalização da educação de suas crianças e de seus jovens. O Brasil tem muito por fazer nesse sentido, uma tarefa de gerações. O atual governo tem dado passos na direção certa. Programas de transferência de renda condicionam benefícios a famílias à manutenção de suas crianças na escola, diminuindo a evasão no ensino fundamental. A criação e ampliação de escolas técnicas e institutos federais têm proporcionado o aumento de vagas públicas no ensino médio. Programas como o PRODOCENCIA e o PARFOR atendem à capacitação de professores em ambos os níveis.

Em poucas áreas da governança o contraste entre a administração atual e a anterior é tão flagrante quanto nas políticas para o ensino superior e a pesquisa científica e tecnológica associadas. Durante os oito anos do governo anterior, não se criou uma nova universidade federal sequer; os equipamentos das universidades federais viram-se em vergonhosa penúria; as verbas de pesquisa estiveram constantemente à mercê de contingenciamentos; o arrocho salarial, aliado à falta de perspectivas e reconhecimento, favoreceu a aposentadoria precoce de inúmeros docentes, sem a realização de concursos públicos para a reposição satisfatória de professores. O consórcio partidário que cerca a candidatura José Serra – o mesmo que deu guarida ao governo anterior – deve explicar por que e como não reeditará essa situação.

O atual governo tem agido não apenas para a recuperação do ensino superior e da pesquisa universitária, após anos de sucateamento, como tem implementado políticas para sua expansão e qualificação – com resultados já reconhecidos pela comunidade científica internacional. O PROUNI – atacado por um dos partidos da coligação de José Serra – possibilitou o acesso à universidade para mais de 700.000 brasileiros de baixa renda. Através do REUNI, as universidades federais têm assistido a um grande crescimento na infraestrutura e na contratação, mediante concurso público, de docentes qualificados. Programas de fomento, levados a cabo pelo CNPq e pela CAPES, têm proporcionado um sensível aumento da pesquisa em ciência e tecnologia, premissa central para o desenvolvimento do país. Foram criadas 14 novas universidades federais, testemunhando-se a interiorização do ensino superior no Brasil, levando o conhecimento às regiões mais pobres, menos desenvolvidas e mais necessitadas de apoio do Estado.

Ademais, deve-se frisar que não há possibilidade de desenvolvimento sustentável e preservação de nossa biodiversidade – temas cujo protagonismo na atual campanha deve-se à contribuição de Marina Silva – sem investimentos pesados em ciência e tecnologia. Não se pode esperar que a iniciativa privada satisfaça inteiramente essa demanda. O papel do Estado como indutor da pesquisa científica é indispensável, exigindo um compromisso que se traduza em políticas públicas concretas. A ausência de projetos claros e consistentes da candidatura oposicionista, a par do lamentável retrospecto do governo anterior nessa área, motiva receios quanto ao futuro do ensino superior e do conhecimento científico no Brasil – e, com eles, da proteção de nosso meio-ambiente – no caso da vitória de José Serra. A perspectiva de continuidade e aperfeiçoamento das políticas do governo Lula para o ensino e a pesquisa universitários motiva nosso apoio à candidatura de Dilma Rousseff.

Por essas razões, apoiamos a candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República. Para o povo brasileiro continuar em sua jornada de reencontro consigo mesmo. Para o Brasil continuar mudando!

06 de outubro de 2010

Professores(as) e pesquisadores(as) DE FILOSOFIA interessados em assinar o manifesto, favor enviar email com nome completo, vínculo institucional e demais informações que acharem relevantes para o endereço: manifestoprodilma@gmail.com. Para conferir a lista de signatários acesse o link "assinaturas" na barra lateral. Para os demais interessados, favor conferir: http://www.petitiononline.com/prodilma/petition.html

Poetas e artistas da periferia: "Manifesto pela Dilma - 13"

Fonte: http://colecionadordepedras1.blogspot.com/

MANIFESTO PRÓ DILMA

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Povo lindo, povo inteligente,
Não dá para assistir a tudo que está ocorrendo na política brasileira neste momento e fingir que nada está acontecendo. A Imprensa assumiu que é Serra, a direita também. Ora se eles tem o direito de manifestar, porque não manifestamos também?
Todo mundo sabe que se a Dilma perder, os maiores prejudicados serão as pessoas da periferia, das favelas, da região norte-nordeste, os negros e as pessoas esclarecidas da classe média.
Aliás, "nunca antes na história deste pais" um governo, como o do Lula, investiu tanto na cultura, e principalmente em projetos oriundos da periferia, e se este rocesso for interrompido, nós artistas e agentes da cultura perdemos também, todo mundo sabe disto. Então, por que o silêncio?
O Artista é a última linha da sociedade, quando ele desiste, ou se entrega, é porque já não resta mais nada.
"A periferia nos une pela dor, pela cor e pelo amor"
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Assinado:
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Sergio Vaz - poeta/Cooperifa
Alex Pereira
Paulinho VL
Janaína Monteiro
Tiago Paixão
Ronaldo Vaz
Luiz Flavio Lima
Euller Alves (UMOJA)
MH2 Revolucionário
Ed Trawtmam
Avelina Martinez Gallego
Dani Ciasca
Wilsom Cunha Junior
Leandro Machado
Filósofo do Caos
@ral Hip Hop Style
Cíntia Naomi
Arthur Dantas Rocha
Clara Sato
Renato Rovai (Revista Fórum)
Natasha Nunes de Moraes
Neia Oliveira
Fernanda RüntzelEdilene Borges
Marta Celestino
Nilson de Vix
Janaína Leite
Antonio Arles
Marisa Zanir
Lu Magalhães
Geovane Neves
Jessica Figueiró
Leandro Possadagua
Sylvia Tavares
Sacolinha - Escritor
Ricarda Goldoni - Cooperifa
Leiah Carillo
Rose Dorea - Cooperifa
Sonia GramachoVaz
Jairo Periafricania
Vicente D Figueiredo
Viviane - Cooperifa
Ricardinho
Paulo de Toledo
Thaynã Dias Neri
Jaqueline Silva
Luciana C. B. Silva
Cia. Daraus - Arte e Cultura - Zona Leste-SP
Monica
André Ebner
João Claudio de Sena
Paula Morgado
Rodrigo Ciríaco
Ester do Nascimento - NH
Edilene Santos
De Lourdes
Djalma Oliveira
Ali Sati
Raphael
Japão - Viela 17
Sales Azevedo - Cooperifa
Elvio Fernandes
Indiara
Tatiana Otrowski
Bruna Daniele Piacentini
Camila Borsari
Cleber Arruda
Nicole Quaresma
Rafael XT
Enkel
Rafael Gimenes
João Locke
Gil Mendes
Viviane Cardoso
Edson Baptista de Santana - Vice - UNE - RJ
Mats Oliveira
Rafael Ferreira
Werner Lucas
Maria Isabel
Gutto FS
Galdino - O Teatro Mágico
Fernando Gomes
Augusto Cesar
Daniel Michoni
Adriano Sinistro
Adriana Aquino
Bruna Mata Cavassani
Thaís Karam - Mc Curitiba
GOG - RAPPER
Juliana de Freitas Pinheiro
Will B P
Érica Zuzatti da Silva
Rodrigo Vidal Batista Celestino
Rafael Mendonça
Jaime Balbino Gonçakves Silva
Allan Silvério de Paula
Vivian Bárbara Camargo - Florianópolis
André Ruas de Aguiar - Pontão de Cultura UFSC
Jeferson Mariano Silva
Escadinha
Guilherme Varella
Lucas Farinela Pretti
Prof. Silvio Bonilha
Victor Rodrigues
Andrio Candido
Mariane Nascimento - DF
Danilo César
Gilberto Yoshinaga
Crônica Mendes
André Carvalho - jornalista ( couro de cabrito)
Marcelo Ribeiro
Eduardo Ribas - Blog Per Raps
Mara Farias - RN
Agatha Gomes Almeida
André Pinto Teixeira
Prof. Kuiz Antônio Andrade Raymundo
Camila de Jesus
Thaís Peixoto
Jandira Queiroz - Centro Cultural casa da mãe
Julio Dario
Antonio Neto - Jornalista
Leonardo Brito
Bia Peppe
Joceline Gomes
Mariana Brandão
Luiz Alberto ramirez
Felipe Lindoso
André Luiz Vasconcelos
Clara
Ricardo Soares
João Carlos
Meg Vaz
Rogerio Pixote
Livia Martins
Marco Aurélio Melo
Sonia T. Santana - SP
Taranto
Guiherme Rocha C. Parini
Fernando Negre
Gilson
Cito Rodrigues
Altamiza Melo - Olinda - PE
Marcos
Sergio
Vinicius Resende
Igor de Fato
Risomar Fasanaro - Escritora, poeta e professora
Marcelo Guimarães Lima
Joana Maria Pedro
Marco Antonio - Advogado - OAB-SP: 275739
Marisa Greeb
Mauro
Anja ou demônia
Luiz Case - Músico
Joao Wainer
Bene Pantera
Neuman Ribeiro
Monica Eustáqui Fonseca - MG
Ronaldo Nazário
Karina Guedes
Sato - Casa da Lapa
Diego "Noide D" Ellwanger Pereira
Evandro de Souza Gomes - Comerciante e poeta
Mari Kralco
Sabrina Moura
Alex da Força
Ronaldo Nunes
Jonas Pinheiro
Sergio Bueno
Guida
Arte da MultiplicaçaoLuciana RochaElizandra Souza MjibaDudu de Morro Agudo - RJ
Cristal
Amanda Ferreira
Marilene Negromonte
Ricardo Negromonte
Suzi
Marko Melo
Dora Nascimento
Eleilson Leite-( Ação Educativa)
Léo Mandi - São José Dos Campos
Rodrigo dos Santos Reis
Luiz Calvvo
Andressa Lima de Souza
Robinson Padial- Binho
Ana Cristina Neves Protasio
Ericson Anjos da Silva
Preto Michel - Hip Hop da Floresta (Pará)
Gil Marçal
Thales "Biddu" Alves
Guma
Fabio Boca
Emerson Santana (Poeta Embu das Artes)
Carlos Macedo (Delegado de Cultura do Oeste Paulista)
André Silva de Melo
Isabela
Eduardo Toledo - Jornalista
DJ Raffa Santoro
Ornella Rodrigues
Mariana Rodrigues politizando na Estrutural - DF
Vítor Castro - Jornalista
Luana PT
Ada Ísis
Marcia Luck
Ana Fabricia Tomaszewski
Ancelmo de Castro
Antonieta de Sant'Ana
Bruno Hoffmann - Jornalista
Carlos Alberto Kubitza
Carol Porfirio
Carolzinha Teixeira
Ceicinha F. disse...
Écio Sales - Secr. Cultura Nova Iguaçu
Eloí Bocheco
Ivonverine dj
Jornalismo Comunitário é nois
éo Veimrober
Luiz Claudio - Bloco do Beco
MANO SABOTAGE
Manoela Goldoni
Marcelo Victor - Recife Dando apoio a causa
Pedro
Priscila Corbo
Ramirez
Roberta Goldoni Guandalini
Sandra K
Simple Man
Vida na escola!

Desabafo de psicanalista doutora da PUC- SP

*Desabafo
por Suely Rolnik*

Vale a pena ler o excelente e corajoso texto que Maria Rita Khel publicou em
sua coluna no Estadão na véspera do primeiro turno (Nota do blogueiro: texto publicado nesse blog). Para os que não sabem, a publicação deste texto causou sua demissão do jornal. A censura (do tipo velhos métodos, não tão longínquos quanto gostaríamos), teve como objeto o simples fato de uma jornalista (diga-se de passagem, de alta respeitabilidade, também como intelectual e psicanalista) ter ousado expressar uma mínima parcela do que todos nós temos obrigação de pensar, face à situação perigosamente perversa que vem se apresentando nestas
eleições.

Ao que ela escreve, eu acrescentaria que não podemos bobear de agora até o
segundo turno (pelo menos). Estejamos alertas aos estragos provocados pelo
monopólio da informação em nosso país (o tal PIG: política de informação
golpista), que expressa os interesses de apenas uma parcela mínima da
população, profundamente bichada por
subjetividades tacanhas. Um monopólio que convoca o que temos de
mais reativo: a memória colonial e escravocrata inscrita em nossos corpos de
classe média e elite brasileiras, amputada de sua dimensão de vida pública,
intoxicada de preconceitos de classe e de raça, etc., etc. Sintomas de um
narcisismo ancestral, que se aterroriza face à
desestabilização de nossos contornos, causada pela pulsação da alteridade em
nossos corpos; um terror que projetamos sobre nossos (não tão) outros com
nojo, ódio e desprezo (mesmo quando, no melhor dos casos, este sentimento se
transveste da inofensiva e estéril bondade politicamente correta). São estes
microfascismos que estão
subindo à superfície midiática sem disfarce, sem o menor pudor e cada vez
mais violentamente. O buraco de onde emergem estas forças reativas está bem
mais embaixo do que o simples ódio ao PT ou à Dilma. Este é apenas sua
atualização mais explícita no momento. E é isto o que nos deixa indignados
e, sobretudo, nos assusta.

Ativemos nosso senso de responsabilidade na construção da realidade (que
nada mais é que nossa responsabilidade perante a vida), senso tão debilitado
na história que nos constitui. Não podemos responsabilizar um candidato ou
um partido pela corrupção que certos “elementos” do mesmo possam ter
cometido, senão teríamos que responsabilizar todos aqueles que participam ou
participaram do Estado brasileiro, desde a fundação da República (o que
aliás funda o triste argumento, bastante comum em nosso país, de que todos
os políticos são igualmente corruptos e oportunistas, e que a política não
tem outro sentido, senão o de servir os interesses desta corja). É ridículo
cairmos neste argumento da mídia, que explora a despolitização doentia de
nosso país. Tampouco podemos decidir nosso voto em função de nossa
simpatia ou antipatia por este ou aquele candidato, mas sim em função de
nossa maior ou menor identificação com um projeto político e de nosso
desejo de que este projeto se imponha na condução de nosso destino, a
cada momento que nos é dada a possibilidade de escolha.

Não estou me referindo a projeto político no sentido de um puro blábláblá
retórico e/ou ideológico, mas daquilo que, de fato, se traduz na ação de um
partido. Votarei na Dilma baseada naquilo que o governo regido pelo PT sob a
presidência de Lula realizou neste 8 anos (segue, em anexo, uma lista mínima
destas realizações, comparadas às do governo FHC, que circulou na internet
antes do primeiro turno). Sabemos dos grandes avanços conquistados, seja por
nossa própria participação direta ou indireta nas diferentes ações levadas
nas áreas da educação, saúde, cultura, economia, etc., seja pela
participação de
amigos ou amigos de amigos (já que não temos quaisquer outros meios
de informação). Foram muitas, mas muitas mesmo, as pessoas que
vararam noites e mais noites, anos a fio, para fazer mover o mais que
pudessem o estado de inércia patológica do pensamento em nosso
país pós-ditadura, de modo a abrir espaços inéditos de
exercício democrático, na reinvenção permanente de nossas existências
individual e coletiva, em função do que a vida nos indica e nos exige.
Infelizmente, a grande maioria não tem acesso a estas
informações, exatamente em razão do poder absoluto do tal PIG no Brasil
(aliás, nesse aspecto, nosso país se distingue de quase todo o resto
do planeta, a começar por nosso próprio continente). Muitos de nós
nos angustiamos com esse monopólio descarado da informação que
tem emporcalhado de microfascismos as páginas dos jornais e revistas e
a tela das TVs, mas na hora H as forças reativas tendem a vencer em
nós mesmos, talvez por nossa incapacidade de lidar com o que nos
causa tamanho desconforto com a situação atual, um desconforto que,
inclusive, traz à tona a memória do trauma da ditadura, que até hoje não
conseguimos sequer começar a elaborar. É patético, por exemplo, deixarmos
passar a operação sinistra do pior de nossas elites, via mídia, que
transforma a resistência à ditadura em coisa de vagabundo e assassino (o que
é mais espantoso ainda, quando esse tipo de argumento é usado para a
campanha eleitoral de um candidato que tem um “passado de esquerda” e o
reivindica como parte de seu show) . Morro
de vergonha!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Bem é um desabafo. Espero contar com muitos outros ousando pensar e agir
contra esta situação, como vem ocorrendo pelo menos via internet, esta zona
franca que escapa por todos os lados ao confinamento imposto pelo PIG.

Abs, Suely.

*Suely Rolnik é psicanalista, Professora Titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e ensaísta.
Viveu em Paris de 1970 a 1979, onde fez grande parte dos estudos universitários e iniciou a carreira de psicóloga, analista institucional e professora de Psicologia.


*Governo Lula:*

1) reduziu a inflação de 12,5% (2002) para 5,9% (2008) ao ano; a taxa média
anual de inflação no governo Lula (6% ao ano) é menos da metade da que
tivemos no governo FHC (12,5% ao ano);

2) aumentou o salário mínimo para o seu maior patamar em 40 anos, com um
aumento real de 46%;

3) reduziu a relação dívida/PIB de 55,5% para 37% do PIB;

4) acumulou um superávit comercial de US$ 229 Bilhões;

5) pagou toda a dívida com o FMI e com o Clube de Paris e o Brasil se tornou
credor do FMI, algo inédito na história do país, para quem emprestou US$ 10
Bilhões;

6) reduziu o déficit público nominal de 4% do PIB (2002) para 1,5% do PIB
(2008);

7) ampliou a capacidade de investimentos do Estado; Os investimentos do
governo federal e das estatais par a 2009 estão previstos em R$ 90 Bilhões;

8) aumentou as exportações de US$ 60 Bilhões/ano (2002) para US$
198 bilhões/ano (2008) acumulando um crescimento de 230% em 6 anos;

9) aumentou as reservas internacionais líquidas de US$ 16 Bilhões (2002)
para US$ 209 Bilhões (2009);

10) ampliou o Pronaf de R$ 2,5 Bilhões/ano (2002) para R$ 12,5 Bilhões/ano
(2008);

11) a concentração de renda e as desigualdades sociais
diminuíram sensivelmente; o índice de Gini atingiu o menor patamar da
História;

12) gerou 7,7 milhões de empregos formais entre 2003/2008;

13) reduziu o percentual da população brasileira que vive abaixo da linha de
pobreza de 28% (2002) para 19% (2006), segundo o IPEA;

14) elevou os gastos sociais públicos para 18% do PIB;

15) o BNDES emprestou R$ 92 Bilhões em 2008 para o setor produtivo, contra
cerca de R$ 20 Bilhões em 2002;

16) fez o Brasil se tornar credor externo, com um saldo positivo de US$ 23
Bilhões, algo inédito na História do país;

17) criou programas sociais inclusivos, como o Bolsa-Família, ProUni, Brasil
Sorridente, Farmácia Popular, Luz Para Todos, entre outros, que beneficiaram
aos pobres e miseráveis;

18) iniciou novas grandes obras de infra-estrutura (rodovias, ferrovias,
usinas hidrelétricas, etc) financiadas tanto com recursos públicos como
privados. Exemplos: Usinas do Rio Madeira, Transnordestina, Ferrovia
Norte-Sul, recuperação das rodovias federais, duplicação de milhares de
quilometros de rodovias;

19) anulou portaria do governo FHC que proibia a construção de
escolas técnicas federais e iniciou a construção de dezenas de novas
unidades e que foram transformadas em Institutos Superiores de
Educação Tecnológica;

20) criou o Reuni, que iniciou um novo processo de expansão
das universidades públicas, a umentando consideravelmente o número
de universidades, de campus e de vagas nas mesmas;

21) os lucros do setor produtivo cresceram quase 200% no primeiro mandato em
relação ao governo FHC;

22) fez o Estado voltar a atuar como importante investidor da economia.
Exemplos disso: a criação da BrOI, que têm 49% do seu capital nas mãos do
Estado; a compra e incorporação de bancos estaduais pelo Banco do Brasil (da
Nossa Caixa, do Piauí, Santa
Catarina e Espírito Santo) evitando que fossem privatizados; a participação
da Petrobras em 2 grandes petroquímicas nacionais (a Braskem, com 30% do
capital nas mãos da Petrobras; a Ultra, com 40% do capital nas mãos da
Petrobras); o aumento da participação dos bancos públicos (BNDES, CEF, BB,
BNB) no fornecimento de crédito para a economia do país;

23) elevou o volume de crédito na economia brasileira de cerca de 23% do
PIB, em 2002, para 43% do PIB, em 2009;

24) cr iação do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) que
prevê investimentos públicos e privados de R$ 646 Bilhões entre
2007/2010; até 2013 os investimentos previstos chegam a R$ 1,14 Trilhão;

25) reduziu a taxa de desemprego de 10,5% (Dezembro de 2002) para
6,8% (Dezembro de 2008);

26) reduziu os gastos públicos com pagamento de juros da dívida pública para
5,9% do PIB (em 2008),representando uma queda de cerca de 36% quando
comparado com o segundo mandato de FHC.

sábado, 16 de outubro de 2010

Principais intelectuais do Brasil lançam manifesto contra Serra e apoiam Dilma - 13

Eduardo Patarrão- Pensamento Brasileiro

Além de artistas e diversos pensadores, grandes docentes de universidades públicas e privadas lançam manifesto pró Dilma. Antes, os reitores das universidades federais já haviam manifestado o mesmo (publicado nesse blog,no dia 02/10/10). Nenhum ser pensante apoia Serra?


Fonte: http://www.conversaafiada.com.br/politica/2010/10/16/professores-universitarios-de-todo-o-brasil-serra-e-o-atraso/
 

Manifesto em Defesa da Educação Pública

Nós, professores universitários, consideramos um retrocesso as propostas e os métodos políticos da candidatura Serra. Seu histórico como governante preocupa todos que acreditam que os rumos do sistema educacional e a defesa de princípios democráticos são vitais ao futuro do país.
Sob seu governo, a Universidade de São Paulo foi invadida por policiais armados com metralhadoras, atirando bombas de gás lacrimogêneo. Em seu primeiro ato como governador, assinou decretos que revogavam a relativa autonomia financeira e administrativa das Universidades estaduais paulistas. Os salários dos professores da USP, Unicamp e Unesp vêm sendo sistematicamente achatados, mesmo com os recordes na arrecadação de impostos. Numa inversão da situação vigente nas últimas décadas, eles se encontram hoje em patamares menores que a remuneração dos docentes das Universidades federais.
Esse “choque de gestão” é ainda mais drástico no âmbito do ensino fundamental e médio, convergindo para uma política de sucateamento da Rede Pública. São Paulo foi o único Estado que não apresentou, desde 2007, crescimento no exame do Ideb, índice que avalia o aprendizado desses dois níveis educacionais.
Os salários da Rede Pública no Estado mais rico da federação são menores que os de Tocantins, Roraima, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Espírito Santo, Acre, entre outros. Somada aos contratos precários e às condições aviltantes de trabalho, a baixa remuneração tende a expelir desse sistema educacional os professores qualificados e a desestimular quem decide se manter na Rede Pública. Diante das reivindicações por melhores condições de trabalho, Serra costuma afirmar que não passam de manifestação de interesses corporativos e sindicais, de “tró-ló-ló” de grupos políticos que querem desestabilizá-lo. Assim, além de evitar a discussão acerca do conteúdo das reivindicações, desqualifica movimentos organizados da sociedade civil, quando não os recebe com cassetetes.
Serra escolheu como Secretário da Educação Paulo Renato, ministro nos oito anos do governo FHC. Neste período, nenhuma Escola Técnica Federal foi construída e as existentes arruinaram-se. As universidades públicas federais foram sucateadas ao ponto em que faltou dinheiro até mesmo para pagar as contas de luz, como foi o caso na UFRJ. A proibição de novas contratações gerou um déficit de 7.000 professores. Em contrapartida, sua gestão incentivou a proliferação sem critérios de universidades privadas. Já na Secretaria da Educação de São Paulo, Paulo Renato transferiu, via terceirização, para grandes empresas educacionais privadas a organização dos currículos escolares, o fornecimento de material didático e a formação continuada de professores. O Brasil não pode correr o risco de ter seu sistema educacional dirigido por interesses econômicos privados.
No comando do governo federal, o PSDB inaugurou o cargo de “engavetador geral da república”. Em São Paulo, nos últimos anos, barrou mais de setenta pedidos de CPIs, abafando casos notórios de corrupção que estão sendo julgados em tribunais internacionais. Sua campanha promove uma deseducação política ao imitar práticas da extrema direita norte-americana em que uma orquestração de boatos dissemina dogmas religiosos. A celebração bonapartista de sua pessoa, em detrimento das forças políticas, só encontra paralelo na campanha de 1989, de Fernando Collor.

Fábio Konder Comparato, USP

Carlos Nelson Coutinho, UFRJ

Marilena Chaui, USP

Otávio Velho, UFRJ

Ruy Fausto, USP

João José Reis, UFBA

Joel Birman, UFRJ

Dermeval Saviani, Unicamp

Emilia Viotti da Costa, USP

Renato Ortiz, Unicamp

João Adolfo Hansen, USP

Flora Sussekind, Unirio

Maria Victoria de Mesquita Benevides, USP

Laymert Garcia dos Santos, Unicamp

Franklin Leopoldo e Silva, USP

Ronaldo Vainfas, UFF

Otavio Soares Dulci, UFMG

Theotonio dos Santos, UFF

Wander Melo Miranda, UFMG

Glauco Arbix, USP

Enio Candotti, UFRJ

Luis Fernandes, UFRJ

Ildeu de Castro Moreira, UFRJ

José Castilho de Marques Neto, Unesp

Laura Tavares, UFRJ

Heloisa Fernandes, USP

José Arbex Jr., PUC-SP

Emir Sader, UERJ

Leda Paulani, USP

Luiz Renato Martins, USP

Henrique Carneiro, USP

Antonio Carlos Mazzeo, Unesp

Caio Navarro de Toledo, Unicamp

Celso Frederico, USP

Armando Boito, Unicamp

João Quartim de Moraes, Unicamp

Flavio Aguiar, USP

Wolfgang LeoMaar, UFSCar

Scarlett Marton, USP

Sidney Chalhoub, Unicamp

Léon Kossovitch, USP

Angela Leite Lopes, UFRJ

Benjamin Abdalla Jr., USP

Marcelo Perine, PUC-SP

José Ricardo Ramalho, UFRJ

Celso F. Favaretto, USP

Ivana Bentes, UFRJ

Irene Cardoso, USP

Vladimir Safatle, USP

Peter Pal Pelbart, PUC- SP

Gilberto Bercovici, USP

Consuelo Lins, UFRJ

Afrânio Catani, USP

Liliana Segnini, Unicamp

José Sérgio F. de Carvalho, USP
Eliana Regina de Freitas Dutra, UFMG

Sergio Cardoso, USP

Maria Lygia Quartim de Moraes, Unicamp

Vera da Silva Telles, USP

Juarez Guimarães, UFMG

Ricardo Musse, USP

Sebastião Velasco e Cruz, Unicamp

Maria Ligia Coelho Prado,USP

Federico Neiburg, UFRJ

José Carlos Bruni, USP

Ligia Chiappini, Universidade Livre de Berlim

Sérgio de Carvalho, USP

Marcos Dantas, UFRJ

Luiz Roncari, USP

Giuseppe Cocco, UFRJ

Eleutério Prado, USP

Walquíria Domingues Leão Rego, Unicamp

Marcos Silva, USP

Luís Augusto Fischer, UFRS

Edilson Crema, USP

Rosa Maria Dias, Uerj

José Jeremias de Oliveira Filho, USP

Evando Nascimento, UFJF

Adélia Bezerra de Meneses, Unicamp

Iumna Simon, USP

Elisa Kossovitch, Unicamp

Cilaine Alves Cunha, USP

Ladislau Dowbor, PUC-SP

Sandra Guardini Teixeira Vasconcelos, USP

Lucilia de Almeida Neves, UnB

Bernardo Ricupero, USP

Gil Vicente Reis de Figueiredo, UFSCar

Lincoln Secco, USP

Jacyntho Lins Brandão, UFMG

Marcio Suzuki, USP

José Camilo Pena, PUC-RJ

Joaquim Alves de Aguiar, USP

Eugenio Maria de França Ramos, Unesp

Alessandro Octaviani, USP

Lúcio Flávio Rodrigues de Almeida, PUC-SP

Mauro Zilbovicius, USP

Rodrigo Duarte, UFMG

Jorge Luiz Souto Maior, USP

Francisco Foot Hardman, Unicamp

Paulo Nakatani, UFES

Helder Garmes, USP

Marly de A. G. Vianna, UFSCar

Maria Lúcia Montes, USP

Adriano Codato, UFPR

Ana Fani Alessandri Carlos, USP

Denilson Lopes, UFRJ

Ricardo Nascimento Fabbrini, USP

Paulo Silveira, USP

Ernani Chaves, UFPA

Mario Sergio Salerno, USP

Evelina Dagnino, Unicamp

Zenir Campos Reis, USP

Marcos Siscar, Unicamp

Sean Purdy, USP

Liv Sovik, UFRJ

Christian Ingo Lenz Dunker, USP

João Roberto Martins Filho, UFSCar

Marcus Orione, USP

Carlos Ranulfo, UFMG

Gustavo Venturi, USP

Nelson Cardoso Amaral, UFG

Amaury Cesar Moraes, USP

Silvia de Assis Saes, UFBA

Flavio Campos, USP

Anselmo Pessoa Neto, UFG

Vinicius Berlendis de Figueiredo, UFPR

Marta Maria Chagas de Carvalho, USP

Francisco Rüdiger, UFRS

Maria Augusta da Costa Vieira, USP

Rubem Murilo Leão Rego, Unicamp

Nelson Schapochnik, USP

Maria Helena P. T. Machado, USP

Elyeser Szturm, UnB

Luiz Recaman, USP

Reginaldo Moraes, Unicamp

Iram Jácome Rodrigues, USP

Alysson Mascaro, USP

Roberto Grun, UFSCar

Paulo Benevides Soares, USP

Edson de Sousa, UFRGS

Analice Palombini, UFRS

Márcia Cavalcante Schuback, UFRJ

Luciano Elia, Uerj

Marcia Tosta Dias, Unifesp

Paulo Martins, USP

Julio Ambrozio, UFJF

Salete de Almeida Cara, USP

Oto Araujo Vale, UFSCar

Iris Kantor, USP

João Emanuel, UFRN

Francisco Alambert, USP

José Geraldo Silveira Bueno, PUC-SP

Marta Kawano, USP

José Luiz Vieira, UFF

Paulo Faria, UFRGS

Ricardo Basbaum, Uerj

Fernando Lourenço, Unicamp

Luiz Carlos Soares, UFF

André Carone, Unifesp

Adriano Scatolin, USP

Richard Simanke, UFSCar

Arlenice Almeida, Unifesp

Miriam Avila, UFMG

Sérgio Salomão Shecaira, USP

Carlos Eduardo Martins, UFRJ

Antonio Albino Canelas Rubim, UFBA.

Eduardo Morettin, USP

Claudio Oliveira, UFF

Eduardo Brandão, USP

Jesus Ranieri, Unicamp

Mayra Laudanna, USP

Aldo Duran, UFU

Luiz Hebeche, UFSC

Adma Muhana, USP

Fábio Durão, Unicamp

Amarilio Ferreira Jr., UFSCar

Marlise Matos, UFMG

Jaime Ginzburg, USP

Emiliano José, UFBA

Ianni Regia Scarcelli, USP

Ivo da Silva Júnior, Unifesp

Mauricio Santana Dias, USP

Adalberto Muller, UFF

Cláudio Oliveira, UFF

Ana Paula Pacheco, USP

Sérgio Alcides, UFMG

Heloisa Buarque de Almeida, USP

Romualdo Pessoa Campos Filho, UFG

Suzana Guerra Albornoz, UNISC/RS

Bento Itamar Borges, UFU

Tânia Pellegrini, UFSCar

Sonia Campaner, PUC-SP

Luiz Damon, UFPR

Eduardo Passos, UFF

Horácio Antunes, UFMA

Laurindo Dias Minhoto, USP

Paulo Henrique Martinez, Unesp

Igor Fuser, Faculdade Cásper Líbero

Rodnei Nascimento, Unifesp

José Paulo Guedes Pinto, UFRRJ

Herculano Campos, UFRN

Adriano de Freixo, UFF

Alexandre Fonseca, UFRJ

Raul Vinhas Ribeiro, Unicamp

Carmem Lúcia Negreiros de Figueiredo, Uerj

Carmen Gabriel, UFRJ

Ana Gonçalves Magalhães, USP

Regina Mennin, Unifesp

Regina Pedroza, UnB

Regina Vinhaes Gracindo, UnB

Elina Pessanha, UFRJ

Elisa Maria Vieira, UFMG

Reinaldo Martiniano, UFMG

Freda Indursky, UFRGS

Frederico Carvalho, UFRJ

Renata Paparelli, PUC-SP

Renato Lima Barbosa, UEL

Antonio Prado, Unicamp

Antonio Teixeira, UFMG

Aparecida Neri de Souza, Unicamp

Ricardo Barbosa de Lima, UFG

Ricardo Kosovski, UNIRIO

Ricardo Mayer, UFAL

Rita Diogo, UERJ

Adalberto Paranhos, UFU

Adalton Franciozo Diniz, PUC-SP

Alcides Fernando Gussi, UFC

Aldo Victorino, UERJ
José Guilherme Ramos, Unincor

Alex Fabiano Jardim, Unimontes

Alexandra Epoglou, UFU

Alexandre Henz, Unifesp

Alfredo Cordiviola, UFPE

Alícia Gonçalves, UFPB

Alita Sá Rego, UERJ

Alvaro Luis Nogueira, CEFET/RJ

Amaury Júnior, UFRJ

Amilcar Pereira, UFRJ

Amon Pinho, UFU

Ana Maira Coutinho, PUC-Minas

Ana Maria Araújo Freire, PUC/SP

Ana Maria Chiarini, UFMG

Ana Maria Doimo, UFMG

Ana Maria Medeiros, UERJ

André Daibert, CEFET/RJ

André Figueiredo, UFRRJ

André Leclerc, UFC

André Martins, UFRJ

André Paulo Castanha, Unioeste

Andrea Franco, PUC-Rio

Andrea Macedo, UFMG

Andrea Silva Ponte, UFPB

Angela Prysthon, UFPE

Angelita Matos Souza, Facamp

Angelita Pereira de Lima, UFG

Aníbal Bragança, UFF

Anita Leandro, UFRJ

Anna Carolina Lo Bianco, UFRJ

Antonio Carlos Lima, UFRJ

Antônio Cristian Saraiva Paiva, UFC

Antonio Justino Ruas Madureira, UFU

Antonio Pinheiro de Queiroz, UnB

Armen Mamigonian, USP

Benito Bisso Schmidt, UFRGS

Benjamin Picado, UFF

Branca Jurema Ponce, PUC/SP

Brasilmar Nunes, UFF

Bruna Dantas, Univ. Cruzeiro do Sul

Bruno Guimarães, UFOP

Carla Dias, UFRJ

Carlos Bauer, Uninove

Carlos José Espíndola, UFSC

Carolina Martins Pulici, Centro Universitário Senac

Cauê Alves, PUC-SP

Celia Rocha Calvo, UFU

César Barreira, UFC

César Nigliorin, UFF

Clara Araujo, UERJ

Clarice Mota, UFAL

Claudinei Silva, Unioeste

Claudio Benedito Baptista Leite, Unifesp

Cláudio DeNipoti, UEPG

Cleber Santos Vieira, Unifesp

Custódia Selma Sena do Amaral, UFG

Daniela Frozi, UERJ

Daniela Weber, FURG

Daniele Nilym, UFC

Dau Bastos, UFRJ

Débora Barreto, UCM

Debora Breder, UCM

Débora Diniz, UnB

Denise Golcalves, UFRJ

Diva Maciel, UnB

Doris Accioly, USP

Doris Rinaldi, Uerj

Douglas Barros, PUC-Campinas

Edgar Gandra, UFPel

Edson Arantes Junior, UEG

Eduardo Sterzi, Faap

Elizabeth Maria Azevedo Bilange, UFMS

Emerson Giumbelli, UFRGS

Ercília Cazarin, Univ. Passo Fundo

Ernesto Perini, UFMG

Eugênio Rezende de Carvalho, UFG

Fabiana de Souza, UFG

Fabiele Stockmans, UFPE

Fábio Franzini, Unifesp

Fernanda dos Santos Castelano Rodrigues, UFSCar

Fernando Fragozo, UFRJ

Fernando Freitas, UERJ

Fernando Resende, UFF

Fernando Salis, UFRJ

Filipe Ceppas, UFRJ

Flavio Fogliatto, UFRGS

Geísa Matos, UFC

George Lopes Paulino, UFC

Geovane Jacó, UECE

Geraldo Orthof ,UnB

Geraldo Pontes Jr., UERJ

Gesuína Leclerc, UFC

Gilberto Almeida, UFBA

Gilson Iannini, UFOP

Giselle Martins Venancio, UFF

Gizelia Maria da Silva Freitas, UFPA

Graciela Paveti, UFMG

Gustavo Coelho, UERJ

Gustavo Krause, UERJ

Hélio Carlos Miranda de Oliveira, UFU

Hélio Silva, UFSC

Henri Acselrad, UFRJ

Henrique Antoun, UFRJ

José Carlos Prioste, Uerj

José Carlos Rodrigues, PUC – Rio

José Claudinei Lombardi, Unicamp

Henrique Antoun, UFRJ

Henrique de Paiva, Uninove

Humberto Hermenegildo de Araújo, UFRN

Ianni Scarcelli, USP

Irlys Barreira, UFC

Isaurora Cláudia Martins, UVA

Ivan Rodrigues Martin, Unifesp

Izabela Tamaso, UFG

Jackson Aquino, UFC

Jacqueline Girão Lima, UFRJ

Jacqueline O.L. Zago, UFTM

Janete M. Lins de Azevedo, UFPE

Jania Perla Diógenes de Aquino, UFC

Joana Bahia, UERJ

Joelma Albuquerque, UFAL

John Comerford, UFRRJ

Jorge Valadares, Fund Oswaldo Cruz

José Artur Quilici Gonzalez, UFABC

José Lindomar Albuquerque, UNIFESP

José Luiz Ferreira, UFERSA

José Messias Bastos,UFSC

José Otávio Guimarães, UnB

José Ubiratan Delgado, IRD- CNEN

Joziane Ferraz de Assis, UFV

Kátia Paranhos, UFU

Kelen Christina Leite, UFSCar

Laura Feuerwerker, USP

Leandro Lopes Pereira de Melo, Centro Universitário Senac

Simone Wolff, UEL

Solange Ferraz de Lima, USP

Sônia Maria Rodrigues, UFG

Lena Lavinas, UFRJ

Leonardo Daniato, UniFor

Lia Tomas, Unesp

Liliam Faria Porto Borges, UNIOESTE

Lúcia Maria de Assis, UFG

Lucia Pulino, UnB

Luciana Hartmann, UnB

Luciano Mendes de Faria Filho, UFMG

Luciano Rezende, Instituto Federal de Alagoas

Luciano Simão, UFF

Luís Filipe Silvério Lima, Unifesp

Luis Mattei, UFF

Luiz Fábio Paiva, UFAM

Luiz Paulo Colatto, CEFET-RJ

Luiz Sérgio Duarte da Silva, UFG

Madalena Guasco Peixoto, PUC-SP

Marcelo Carcanholo, UFF

Marcelo de Sena, UFMG

Marcelo Martins de Sena, UFMG

Marcelo Paixão, UFRJ

Marcelo Pinheiro, UFU

Marcia Angela Aguiar, UFPE

Marcia Cristina Consolim, Unifesp

Márcia Maria Menendes Motta, UFF

Marcia Maria Motta, UFF

Marcia Paraquett, UFBA

Marcio Galdman, UFRJ

Marco André Feldman Schneider, UFF

Marcos Aurélio da Silva, UFSC

Marcos Barreto, UFRJ

Marcos Cordeiro Pires, Unesp

Marcos Santana de Souza, UFS

Marcus Wolff , UCM

Maria Amélia Dalvi, UFES

Maria Aparecida Leite Soares, Unifesp

Maria Augusta Fonseca, USP

Maria Cristina Batalha, UERJ

Maria Cristina Giorgi, CEFET- RJ

Maria Cristina Volpi, UFRJ

Mônica de Carvalho, PUC-SP

Natalia Reis, UFF

Neide T. Maia González, USP

Nelson Maravalhas, UnB

Nelson Tomazi, UEL

Maria de Fátima Gomes, UFRJ

Maria Fernanda Fernandes, Unifesp

Maria Jacqueline Lima, UFRJ

Maria José Aviz do Rosário, UFPA

Maria José Vale, Unicastelo

Maria Lúcia Homem, FAAP

Maria Lúcia Seidl, UERJ

Maria Luiza de Oliveira, Unifesp

Maria Luiza Heilborn, UERJ

Maria Neyara de Oliveira Araújo, UFC

Maria Rita Aprile, Uniban

María Zulma M. Kulikowski, USP

Mariana Cavalcanti, FGV-RJ

Marisa Bittar, UFSCar

Markus Lasch, Unifesp

Marlon Salomon, UFG

Marly Vianna, UFSCar

Márnio Pinto, UFSC

Marta Peres, UFRJ

Marta Pinheiro, UFRJ

Mary Castro, UCSal

Miroslav Milovic, UnB
Edson Arantes Jr., UERJ

Moema Rebouças, UFES

Monica Alvim, UFRJ

Monica Bruckmann, UFRJ

Nereide Saviani, Unisantos

Neusa Maria Dal Ri, Unesp

Nina Leite, Unicamp

Nise Jinkings, UFSC

Nora Krawczyk, Unicamp

Olga Cabrera, UFG

Olgamir Amancia Ferreira de Paiva, UnB

Ovídio de Abreu, UFF

Patrícia Reinheimer, UFRRJ

Patrícia Sampaio, UFAM

Paulino José Orso, Unioeste

Paulo Bernardo Ferreira Vaz, UFMG

Paulo Machado, UFSC

Paulo Pinheiro Machado, UFSC

Paulo Roberto de Almeida, UFU

Rafael Haddock-Lobo, UFRJ

Ramón Fernandez, FGV-SP

Raul Pacheco Filho, PUC-SP

Rita Schmidt, UFRGS

Robespierre de Oliveira, UEM

Rodrigo Nobile, UERJ

Rogério Medeiros, UFRJ

Ronaldo Gaspar, Unicastelo

Rosana C. Zanelatto Santos, UFMS

Rosana Costa, UFRJ

Rosemary de Oliveira Almeida, UECE

Sabrina Moehlecke, UFRJ

Sara Rojo, UFMG

Sarita Albagli, UFRJ

Sidnei Casetto, Unifesp

Silviane Barbato, UnB

Silvio Costa, PUC/GO

Simone Michelin, UFRJ

Suzzana Alice Lima Almeida, UNEB

Sylvia Novaes, USP

Tadeu Alencar Arrais, UFG

Tadeu Capistrano, UFRJ

Tania Rivera, UnB

Tatiana Roque, UFRJ

Telma Maria Gonçalves Menicucci, UFMG

Tercio Redondo, USP

Théo Lobarinhas Piñeiro, UFF

Tomaz Aroldo Santos, UFMG

Valdemar Sguissardi, UFSCar

Vera Chuelli, UFPR

Vera Figueiredo, PUC-Rio

Victor Hugo Pereira, UERJ

Viviane Veras, Unicamp

Volnei Garrafa, UnB

Wagner da Silva Teixeira, UFTM

Waldir Beividas, USP

Wilson Correia, UFRB

Adriano de Freixo, Universidade Federal Fluminense

Andre Gunder Frank, UFF

Flávia Nascimento, UNESP

Graziela Serroni Perosa, EACH/USP

Gustavo Caponi, Universidade Federal de Santa Catarina/UFSC

Helena Esser dos Reis, UFG

Jaime Rodrigues, Universidade Federal de São Paulo/Unifesp

Jaqueline Kalmus, UniFIEO

Joana Ziller – Universidade Federal de Ouro Preto/UFOP

Juliana Tavares, IFF

Luis Guilherme Galeão da Silva, USP

Luiz Mariano Carvalho, UERJ

Maria Margareth de Lima, UFPB

Maria Waldenez de Oliveira, UFSCAR

Nelson Schapochnik, USP

Paulo Rodrigues Belém, PUC/Rio de Janeiro

Rita Fagundes, UFS

Tercio Loureiro Redondo, USP

Valéria Vasconcelos, UNIUBE/MG

Ana Paula Cantelli Castro, Universidade Federal do Piauí/UFP

Hélio Lemos Sôlha – Professor, UNICAMP

Pedro C. Chadarevian, UFSCAR

Ivaldo Pontes Filho, UFPE

Ricardo Summa, UFRRJ

Ernesto Salles, UFF

Sidney Calheiros de Lima, USP

Claudia Moraes de Souza, Unesp/Marília

Estêvão Martins Palitot, Universidade Federal da Paraíba/UFB

Lilian Sagio Cezar, USP

Gislene Aparecida dos Santos, EACH – USP

Eliézer Cardoso de Oliveira, Universidade Estadual de Goiás

Luiz Menna-Barreto, EACH/USP

Raquel Alvarenga Sena Venera, UFSC

Aida Marques, Universidade Federal Fluminense

Cleria Botelho da Costa, UnB

Ernestina Gomes de Oliveira, Faculdade de Direito do Instituto Superior de Ciências Aplicadas de Limeira

Kátia Menezes de Sousa, Universidade Federal de Goiás

Aluizio Moreira, UFCG

Luiz Gonzaga Godoi Trigo, EACH/USP

Lucas Bleicher, UFMG

Luiz Carlos Seixas, FMU e UniFIEO

Giane da Silva Mariano Lessa, UFRRJ

George Gomes Coutinho, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

Walter Andrade, Fundação Padre Albino

Antonio Torres Montenegro, Universidade Federal de Pernambuco/UFPE

Regina Beatriz Guimarães Neto, Universidade Federal de Pernambuco/UFPE

Enilce Albergaria Rocha, Universidade Federal de Juiz de Fora

Reinaldo Salvitti, USP

Vania Noeli Ferreira de Assunção, PUC/SP

José Arlindo dos Santos, Fundação Universidade do Tocantins/UNITINS

Jose Carlos Vaz, USP

Marisa Midori Deaecto, USP

Luiz Cruz Lima, Universidade Estadual do Ceará/UECE

Maria do Carmo Lessa Guimarães, Universidade Federal da Bahia/UFBA

Ebe Maria de Lima Siqueira, Universidade Estadual de Goiás/UnU

Alexei Alves de Queiroz, UnB

Francisco Mazzeu, Unesp

Cláudia Regina Vargas, UFSCAR

Fábio Ferreira de Almeida, Universidade Federal de Goiás

Celso Kraemer, Universidade Regional de Blumenau

Gladys Rocha, UFMG

Murilo César Ramos, UnB

Deolinda Freire, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Corinta Maria Grisolia Geraldi, UNICAMP

João Wanderley Geraldi, UNICAMP

Durval Muniz de Albuquerque Junior, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Rafael Sanzio, UnB

Sônia Selene Baçal de Oliveira, Universidade Federal do Amazonas/UFAM

Arlindo da Silva Lourenço, Uniban

Izabel Cristina dos Santos Teixeira, UFT/Araguaína

Glaucíria Mota Brasil, Universiade Estadual do Ceará

Alícia Ferreira Gonçalves, UFPB

Francisco Alves, UFSCar

Luiz Armando Bagolin, USP

Igor Fuser, Faculdade Cásper Líbero

Paula Glenadel, UFF

Lana Ferreira de Lima, Universidade Federal de Goiás/UFG

Karina Chianca Venâncio, Universidade Federal de Pernambuco/UFPE

Surya Aaronovich Pombo de Barros, Universidade Federal da Paraíba/UFPB

Fausto Fuser, USP

Silvia Beatriz Adoue, UNESP/Araraquara

Paulo Henrique Martinez, Unesp

Iram Jácome Rodrigues, USP

Sílvio Camargo, Unicamp

Fernando Nogueira da Costa, Unicamp

Mariana Cassab, UFRJ

Suzana Guerra Albornoz, FURG/Rio Grande e UNISC/RS

Alexandre Abda, FAP/SP

José Edvar Costa de Araújo, Universidade Estadual Vale do Acaraú

Gabriel Almeida Antunes Rossini, PUC/SP

Cláudio Oliveira, Universidade Federal Fluminense/UFF

Aixa Teresinha Melo de Oliveira, CEFET/RJ – UnED/Petrópolis

Flávio Rocha de Oliveira, FESP/SP

Viviane Conceição Antunes Lima, UFRRJ

Rita Maskell Rapold, UNEB

Valter Duarte Ferreira Filho, UERJ e UFRJ

Romeu Adriano da Silva, Universidade Federal de Alfenas

Paulo Cesar Azevedo Ribeiro, Universidade Estácio de Sá

Andréa Lisly Gonçalves, Universidade Federal de Ouro Preto

Álvaro Luis Martins de Almeida Nogueira, Cefet

Welerson Fernandes Kneipp, Cefet

Jarlene Rodrigues Reis, Cefet

André Barcelos Damasceno Daibert, Cefet

Luiz Antonio Mousinho Magalhães, Universidade Federal da Paraíba/UFPB

Maria Cristina Cortez Wissenbach, USP

Denise Helena P.Laranjeira, Universidade Estadual de Feira de Santana

Magnus Roberto de Mello Pereira, Universidade Federal do Paraná/UFPR

Ricardo Cardoso Paschoal, CEFET/RJ

Luciano dos Santos Bersot, UFPR

Sérgio de Paula Machado, Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ

Antônio Alberto Machado, Unesp/Franca-SP

Sérgio Ricardo de Souza, CEFET/MG

Angela Thalassa, Faculdade de Arujá / IESA

Débora C. Piotto, USP

Marcelo Parizzi Marques Fonseca, UFSJ

Carlos Augusto de Castro Bastos, Universidade Federal do Amapá

Carina Inserra Bernini, Centro Universitário FIEO

Marta Costa, USP

Ana Paula Hey, USP

Angela Maria Carneiro Araújo, UNICAMP

Ignacio Godinho Delgado, Universidade Federal de Juiz de Fora

Otávio Luís de Santana, UFCG

Vladmir Agostini, UFSJ

Roberto de Barros Faria, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Sônia Maria Rocha Sampaio, UFBA

Anderson Pires, Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF

Wilma Ferreira de Jesus, Faculdade Católica de Uberlândia

Antonio José de Almeida Meirelles, Unicamp

José Ademir Sales de Lima, USP

Ileizi Fiorelli Silva, UEL

Ana Fernandes, UFBA

Léo Carrer Nogueira, Universidade Estadual de Goiás

Regina Ilka Vieira Vasconcelos, UFU

Dilmar Santos de Miranda, UFC
Consiglia Latorre, UFC

Cláudia Maria Ribeiro Viscardi, Universidade Federal de Juiz de Fora

Sérgio Henriques Saraiva, Universidade Federal do Espírito Santo/UFES

Dolores Aronovich Aguero, Universidade Federal do Ceará

Attila Louzada, Universidade Federal do Rio Grande

Rogério Bitarelli Medeiros, Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ

Rodney Werke, Unisul

Bruno Mendonça da Silva, Universidade Católica de Pernambuco

Ricardo Oliveira, UFRRJ

Hudson Costa Gonçalves da Cruz, Universidade Estadual Vale do Acaraú

Maurício Vieira Martins, Universidade Federal Fluminense

Mário Tadeu Siqueira Barros, UECE/Universidade Estadual do Ceará

Flavio Galib, UNICAMP e UNIMEP/SP

Maria Amalia Andery, PUC/SP

Bruno Capanema, USP e UnB

José da Cruz Bispo de Miranda, UESPI

Marcos Olender, Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF

Simone Nacaguma, FACAMP/SP

Sônia Maria Aranha Rodrigues de Andrade, Faculdade Anhanguera

Carlos Eduardo O. Berriel, Unicamp

Yêda Maria da Costa Lima Varlotta, UMC/SP

Flávia de Mattos Motta, Universidade Estadual de Santa Catarina/USC

Maria Conceição Maciel Filgueira, Universidade Est. do Rio Grande do Norte

Robson Laverdi, UNIOESTE

Glícia Pontes, Universidade Federal do Ceará

Sebastião Faustino Pereira Filho, UFRN

Roberto Hugo Bielschowsky, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Américo Tristão Bernardes, Universidade Federal de Ouro Preto

Telma Ferraz Leal, Universidade Federal de Pernambuco

Cristiane Kerches da Silva Leite, USP

Vivian Urquidi, USP

Adriana Duarte, UFMG

Alexandre Fortes, UFRRJ

Carmelita Brito de Freitas Felício, Universidade Federal de Goiás

Nésio Antônio Moreira Teixeira de Barros, UFRN

Luiz Gustavo Santos Cota, Faculdade de Ciências Humanas do Vale do Piranga/MG

Clóvis Alencar Butzge, Universidade Federal da Fronteira Sul/UFFS/PR

Débora Cristina Morato Pinto, UFSCar

Márcia Marques, UnB

Antonio Carlos Moraes, Universidade Federal do Espírito Santo/UFES

Ricardo Brauer Vigoderis, UFRPE/UAG

Maria Luiza Scher Pereira, UFJF

Terezinha Maria Scher Pereira, UFJF

Débora El-Jaick Andrade, Universidade Federal Fluminense

Clinio de Oliveira Amaral, UFRRJ

Cláudia Regina Andrade dos Santos, UNIRIO/UFRJ

Ulises Simon da Silveira, Univ. Est.Mato Grosso do Sul/UEMS
Fabrizio Guinzani, Unesc/SC

Ana Elizabeth Albuquerque Maia, Universidade Federal do Ceará/UFC

Pedro Germano Leal, UFRN e University of Glasgow

Dimas Enéas Soares Ferreira, FUPAC, IPTAN e EPCAR

Geraldo Moreira Prado, Estácio de Sá e UNIRIO

José Luiz Aidar Prado, PUC/SP

Maria Elaine Kohlsdorf, Universidade de Brasília/UnB

Everaldo Carlos Venâncio, Universidade Federal do ABC/SP

Cláudia Souza Leitão, Universidade Estadual do Ceará/UEC

Lídia Santos, profa. de Literatura Brasileira na Univ. da Cidade de New York, NY, EUA

Sonia Maria Guedes Gondim, Universidade Federal da Bahia/UFBA

José Clécio B. Quesado, Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ

Micheli Dantas Soares, UFBA

Marcelo Milan, University of Wisconsin Parkside

Daniela Canella, Universidade Federal de Goiás/UFG

Elisabete de Sousa Otero, UFRGS