quarta-feira, 1 de julho de 2009

Pelas fábridas ocupadas por trabalhadores

Ocorre mais um ataque ao movimento das fábricas ocupadas no Brasil, abaixo o modelo de moção explica a situação. É urgente a solidariedade de todos os militantes de esquerda, para defender o movimento e o coordenador da fábrica ocupada Flaskô, Pedro Santinho.

Lista de e-mails para enviar a moção:

gabinete.df.gmf@fazenda.gov.br,
se.df@fazenda.gov.br,
luis.adams@fazenda.gov.br,
giuliana.lenza@pgfn.gov.br,
psfn.sp.campinas@pgfn.gov.br,
mobilizacaoflasko@yahoo.com.br

MOÇÃO DE SOLIDARIEDADE AOS TRABALHADORES DA FLASKÔ


Ministério da Fazenda Nacional

Sr. Ministro Guido Mantega - gabinete.df.gmf@fazenda.gov.br
Sr. Secretário-Executivo Nelson Machado - se.df@fazenda.gov.br
Fax: (61) 3412-1824


Procuradoria Geral da Fazenda Nacional

Dr. Luis Inácio Lucena Adams - luis.adams@fazenda.gov.br
Fax: (61) 3412-1784


C/C Procuradoria da Fazenda Nacional em Campinas

Dra. Giuliana Maria Delfino Pinheiro Lenza
giuliana.lenza@pgfn.gov.br
psfn.sp.campinas@pgfn.gov.br
Fax: (19) 2101-9260


Com indignação e espanto, tomamos conhecimento que o Sr. Pedro Alem
Santinho, dirigente eleito na fábrica ocupada Flaskô, recebeu no último dia
08 de junho intimação da Justiça Federal de São Paulo, a pedido da
Procuradoria da Fazenda Nacional, para que pague cerca de R$ 139.000,00 de
dívidas dos antigos proprietários da fábrica que foi ocupada pelos
trabalhadores em 12 de junho de 2003, como última medida para manter os
empregos e os direitos daqueles pais e mães de família. Medida extrema, mas
necessária para manter os empregos.


Desde então, os trabalhadores da Flaskô têm pedido apoio ao governo para que
encontre uma solução para estes empregos. Com o objetivo de encaminhar
medidas nesta direção, o Conselho de Fábrica já esteve reunido com esta
Procuradoria e com vários ministérios, sempre com o fim de manter os
empregos.


Se não bastassem todas as ameaças de fechamento, como as diversas penhoras
de faturamento, o que nos surpreende agora é a cobrança de dívidas, geradas
pelos antigos patrões, de um trabalhador da fábrica. Realizada de forma
arbitrária e ilegal, esta atitude nos parece mais uma medida de
criminalização das lutas sociais, uma vez que, ao mesmo tempo, é publico e
notório que os antigos patrões não são cobrados por estas dívidas.


Assim, pedimos que seja suspensa qualquer ameaça aos dirigentes da fábrica
Flaskô, e que este Ministério, em conjunto com a Procuradoria da Fazenda
Nacional, receba os trabalhadores urgentemente!


Sem mais,


Local, Data


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NOME/ENTIDADE

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